Acima das críticas dos hipócritas.
Na vida ou a gente se coloca acima, desprezando, ou, ao lado, se misturando, ou, abaixo, cedendo e dando forças à maldade humana. Ser livre de espírito, ter liberdade suficiente para rir, chorar, errar, se reerguer, se divertir, se entregar a momentos inusitados é algo peculiar, nem todos possuem, mas, via de regra, incomoda a maioria.
A maioria das pessoas é e sempre será hipócrita. Não teme o erro, o despudor, o vexame, não tem receio do hediondo desde que seja tácito, desde que ninguém saiba. A maioria é imoral, mas se coloca em posição de santo em altar.O homem não teme trair, não teme ludibriar amigos, inventar algo sobre o outro, ele teme, apenas que determinada, ou determinadas pessoas, saibam. É a "vergonha sem-vergonha", a vergonha dos hipócritas que domina o mundo adulto.
Todos um dia na vida cometem equívocos.Todos um dia fazem algo de que possam não se orgulhar- sim, porque se arrepender é uma questão de momento, erros a gente deve assimilar, aprender e seguir adiante, - não repeti-los é que é uma questão de nobreza de caráter.
Acima das fofocas, acima das críticas, das palavras de julgamento dos pseudoperfeitos deve estar o homem de alma livre e nobre. Sempre existirão mais pessoas para malbaratar as condutas alheias, para se erigir contra o que eles enchem a boca para dizer que são as "falhas" do outro, porque assim as suas maldades, as suas imoralidades, a sua estupidez, as suas vilezas ficam escondidas em sua consciência.
Eu tenho asco das pessoas que não possuem liberdade para gozarem suas vidas como desejam, que tem pudores e medos de assumirem seus equivocos e erros, sabendo, apenas apontar os alheios. A falsidade junto com a hipocrisia torna as pessoas perigosas, mas, certamente, abaixo dos que sabem bem viver ignorando suas línguas felinas, abaixo, pois dos homens de alma livre.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 16 de setembro de 2008.
Na vida ou a gente se coloca acima, desprezando, ou, ao lado, se misturando, ou, abaixo, cedendo e dando forças à maldade humana. Ser livre de espírito, ter liberdade suficiente para rir, chorar, errar, se reerguer, se divertir, se entregar a momentos inusitados é algo peculiar, nem todos possuem, mas, via de regra, incomoda a maioria.
A maioria das pessoas é e sempre será hipócrita. Não teme o erro, o despudor, o vexame, não tem receio do hediondo desde que seja tácito, desde que ninguém saiba. A maioria é imoral, mas se coloca em posição de santo em altar.O homem não teme trair, não teme ludibriar amigos, inventar algo sobre o outro, ele teme, apenas que determinada, ou determinadas pessoas, saibam. É a "vergonha sem-vergonha", a vergonha dos hipócritas que domina o mundo adulto.
Todos um dia na vida cometem equívocos.Todos um dia fazem algo de que possam não se orgulhar- sim, porque se arrepender é uma questão de momento, erros a gente deve assimilar, aprender e seguir adiante, - não repeti-los é que é uma questão de nobreza de caráter.
Acima das fofocas, acima das críticas, das palavras de julgamento dos pseudoperfeitos deve estar o homem de alma livre e nobre. Sempre existirão mais pessoas para malbaratar as condutas alheias, para se erigir contra o que eles enchem a boca para dizer que são as "falhas" do outro, porque assim as suas maldades, as suas imoralidades, a sua estupidez, as suas vilezas ficam escondidas em sua consciência.
Eu tenho asco das pessoas que não possuem liberdade para gozarem suas vidas como desejam, que tem pudores e medos de assumirem seus equivocos e erros, sabendo, apenas apontar os alheios. A falsidade junto com a hipocrisia torna as pessoas perigosas, mas, certamente, abaixo dos que sabem bem viver ignorando suas línguas felinas, abaixo, pois dos homens de alma livre.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 16 de setembro de 2008.
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