Crise de novo solteiro.
Depois de algum tempo namorando ou casada a pessoa volta a vida de solteira e se depara com milhares de sustos, apesar da alegria de festas, novas parcerias, eventos, liberdade, novas amizades, quem gosta de ter uma companhia legal do sexo oposto acaba estranhando até mesmo as conversas dos "solteiros costumados", todavia, por ser seguidora do "antes só do que mal acompanhada", às vezes é necessário aproveitar a vida sozinha.
Ademais, com o passar dos tempos, com o aprendizado que todo relacionamento traz a gente se torna cada vez mais seletivo no que tange a novas escolhas. Se quando começamos a relação passada desejávamos esta ou aquela virtude do outro e da união, ao terminar temos uma outra a mais a exigir: Normalmente a que não encontramos no parceiro antigo.
Mas, enfim e a "crise de novo solteiro"? Sim, essa existe, em especial para quem não assimila bem os novos conceitos de relacionamento humano existentes por trás dos verbos: "Ficar", "pegar", "sair". (Seriam "relacionamentos" mesmo?). Tem gente que nasceu mesmo para "casar", não no sentido literal, mas no de ter apenas um alguém, sair passear com esse essa pessoa, conversar, compartilhar bons e maus momentos, fazer uma comidinha que mesmo sendo ruim o outro educadamente vai saborear, tomar um vinho, essas coisas.
Creio que não existam mais pessoas "para namorar" ou para "não namorar", existem, isto sim, pessoas que gostam mais de ficarem solteiras, sozinhas e outras que preferem ter uma companhia.
Existe até uma frase que me apavora: "Solteiro sim, sozinho nunca". Sozinho ninguém é, todos têm algum amigo, família, mãe, um animal de estimação, fé em algum ser extra-matéria, enfim. Solteiro é o estado civil de quem não é casado, e, em sentido amplo, o de quem não tem compromisso com ninguém. Esse "sozinho nunca", quer dizer que a pessoa tem alguma companhia para cama, para sexo, ainda que não tenha para um almoço, para um final de semana legal, nem tenha a liberdade de encostar a cabeça no ombro do outro e desabafar. É sinal de falta de coragem para bem escolher não apenas a quem namorar, mas com quem se deitar.
A moral da história é que ficar solteira me faz ver como é bom namorar e saber que se pode confiar em alguém, na sua lealdade e carinho.A questão é que depois de relações findadas, encontrar uma pessoa madura que tenha as virtudes que passamos a desejar após as frustrações pretéritas não é tão fácil.
Enquanto solteiro e sozinho é preciso se adequar a um dos grupos: O de quem esta solteiro e gosta ou o daqueles que estão, temporariamente, até encontrar alguém legal, afinal, quem procura fugacidade, a atrai, quem procura amor, um dia, também encontra. Como tudo na vida é uma questão de paciência, já me disse um amigo que as melhores maçãs estão no topo da árvore.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 1º de setembro de 2008.
Depois de algum tempo namorando ou casada a pessoa volta a vida de solteira e se depara com milhares de sustos, apesar da alegria de festas, novas parcerias, eventos, liberdade, novas amizades, quem gosta de ter uma companhia legal do sexo oposto acaba estranhando até mesmo as conversas dos "solteiros costumados", todavia, por ser seguidora do "antes só do que mal acompanhada", às vezes é necessário aproveitar a vida sozinha.
Ademais, com o passar dos tempos, com o aprendizado que todo relacionamento traz a gente se torna cada vez mais seletivo no que tange a novas escolhas. Se quando começamos a relação passada desejávamos esta ou aquela virtude do outro e da união, ao terminar temos uma outra a mais a exigir: Normalmente a que não encontramos no parceiro antigo.
Mas, enfim e a "crise de novo solteiro"? Sim, essa existe, em especial para quem não assimila bem os novos conceitos de relacionamento humano existentes por trás dos verbos: "Ficar", "pegar", "sair". (Seriam "relacionamentos" mesmo?). Tem gente que nasceu mesmo para "casar", não no sentido literal, mas no de ter apenas um alguém, sair passear com esse essa pessoa, conversar, compartilhar bons e maus momentos, fazer uma comidinha que mesmo sendo ruim o outro educadamente vai saborear, tomar um vinho, essas coisas.
Creio que não existam mais pessoas "para namorar" ou para "não namorar", existem, isto sim, pessoas que gostam mais de ficarem solteiras, sozinhas e outras que preferem ter uma companhia.
Existe até uma frase que me apavora: "Solteiro sim, sozinho nunca". Sozinho ninguém é, todos têm algum amigo, família, mãe, um animal de estimação, fé em algum ser extra-matéria, enfim. Solteiro é o estado civil de quem não é casado, e, em sentido amplo, o de quem não tem compromisso com ninguém. Esse "sozinho nunca", quer dizer que a pessoa tem alguma companhia para cama, para sexo, ainda que não tenha para um almoço, para um final de semana legal, nem tenha a liberdade de encostar a cabeça no ombro do outro e desabafar. É sinal de falta de coragem para bem escolher não apenas a quem namorar, mas com quem se deitar.
A moral da história é que ficar solteira me faz ver como é bom namorar e saber que se pode confiar em alguém, na sua lealdade e carinho.A questão é que depois de relações findadas, encontrar uma pessoa madura que tenha as virtudes que passamos a desejar após as frustrações pretéritas não é tão fácil.
Enquanto solteiro e sozinho é preciso se adequar a um dos grupos: O de quem esta solteiro e gosta ou o daqueles que estão, temporariamente, até encontrar alguém legal, afinal, quem procura fugacidade, a atrai, quem procura amor, um dia, também encontra. Como tudo na vida é uma questão de paciência, já me disse um amigo que as melhores maçãs estão no topo da árvore.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 1º de setembro de 2008.
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