A importância do sexo nas relações
Há alguns dias o programa dominical Fantástico mostrou um casal que, por idéia da mulher, resolveram fazer sexo todos os dias, durante um ano para salvar o casamento de 10 anos, com filhos. Apesar dos percalços, o plano deu certo e o casal conseguiu seu objetivo quer era criar mais intimidade, mas, seria válido tal meio para consecução de tal propósito? Creio que entre duas pessoas inteligentes, que se amam e sabem do que "carece" sua relação que esta prestes a ruir, qualquer atitude para reconstruí-lá é saudável, é sinal de sabedoria.
Sexo no casamento é fundamental, assim como respeito, cumplicidade, afeto, compreensão, parceria. Tudo funciona no sistema mútuo: O homem para com a mulher, a mulher para com o homem, é por isso que pessoas que querem apenas receber sem dar não conseguem estabelecer uma relação harmônica com ninguém. A regra para os relacionamentos afetivos é e sempre será: Não fazer e não dizer ao outro o que não deseja que o outro faça ou diga.
Sou da teoria que no início da relação entre casais novos - não considero muito 10 anos de casamento para quem ainda acredita que, existindo amor, respeito e parceria uma relação pode durar mais, ou até mesmo para sempre (falei outro dia que não acredito em amor eterno quando um dos parceiros acha que pode desrespeitar o outro, o que é regra neste mundo, mas como toda pessoa pretensiosa no que tange ao bom da vida almejo encontrar, ter e ser a exceção),- sexo corresponde a 80% do relacionamento.
No início as pessoas não se conhecem tão bem, costumam se desentender um pouco mais e o sexo com carinho estabiliza, acalma os ânimos e anima qualquer pessoa a ter um dia bom com um sorriso nos lábios, apesar dos inconvenientes de qualquer profissão. Com o passar dos anos, o diálogo, o afago, o "eu te entendo", o "vamos sair passear", o "fala que eu te escuto", passam a ter 70% de importância, e o sexo - que deve ser sempre bom- diminui bastante em importância.
É preciso compatibilidade não apenas de gênios, mas de alegria de viver, de vontade de fazer o relacionamento dar certo, de ânimo perante a vida, e, obviamente, para o sexo. Nenhum relacionamento pode dar certo sem o término ou sem casos extraconjugais quando um tem mais apetite sexual do que o outro. Mas as pessoas teimam, mais por hipocrisia do que por amor, afinal sua educação sempre frisou que sexo não é tudo, então, para que assumir sua real importância? Acabam aturando o outro, quiçá lhe traindo, mas não o deixam "apenas" por isso.
Mas sexo não é um "apenas", é um muito quando existe afeto, amor e respeito entre um casal. Ninguém agüenta viver com quem esta sempre desanimado, com dor de cabeça, ou qualquer coisa assim, não sem cansar, não sem pensar em trair, sem efetivar uma traição ou, o que é mais correto, sem dizer um belo "tchau". Isso, obviamente para quem não é hipócrita.
Deixo, pois minhas parabenizações a distância ao casal americano Charla e Brad Muller cuja inteligência emocional, sinceridade, despudor, parceria e falta de hipocrisia salvou seu casamento. O livro chamado "365 noites - Memórias de uma intimidade”, de autoria do casal, ainda não foi editado no Brasil, mas creio que sua leitura seja recomendável.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 03 de setembro de 2008.
Há alguns dias o programa dominical Fantástico mostrou um casal que, por idéia da mulher, resolveram fazer sexo todos os dias, durante um ano para salvar o casamento de 10 anos, com filhos. Apesar dos percalços, o plano deu certo e o casal conseguiu seu objetivo quer era criar mais intimidade, mas, seria válido tal meio para consecução de tal propósito? Creio que entre duas pessoas inteligentes, que se amam e sabem do que "carece" sua relação que esta prestes a ruir, qualquer atitude para reconstruí-lá é saudável, é sinal de sabedoria.
Sexo no casamento é fundamental, assim como respeito, cumplicidade, afeto, compreensão, parceria. Tudo funciona no sistema mútuo: O homem para com a mulher, a mulher para com o homem, é por isso que pessoas que querem apenas receber sem dar não conseguem estabelecer uma relação harmônica com ninguém. A regra para os relacionamentos afetivos é e sempre será: Não fazer e não dizer ao outro o que não deseja que o outro faça ou diga.
Sou da teoria que no início da relação entre casais novos - não considero muito 10 anos de casamento para quem ainda acredita que, existindo amor, respeito e parceria uma relação pode durar mais, ou até mesmo para sempre (falei outro dia que não acredito em amor eterno quando um dos parceiros acha que pode desrespeitar o outro, o que é regra neste mundo, mas como toda pessoa pretensiosa no que tange ao bom da vida almejo encontrar, ter e ser a exceção),- sexo corresponde a 80% do relacionamento.
No início as pessoas não se conhecem tão bem, costumam se desentender um pouco mais e o sexo com carinho estabiliza, acalma os ânimos e anima qualquer pessoa a ter um dia bom com um sorriso nos lábios, apesar dos inconvenientes de qualquer profissão. Com o passar dos anos, o diálogo, o afago, o "eu te entendo", o "vamos sair passear", o "fala que eu te escuto", passam a ter 70% de importância, e o sexo - que deve ser sempre bom- diminui bastante em importância.
É preciso compatibilidade não apenas de gênios, mas de alegria de viver, de vontade de fazer o relacionamento dar certo, de ânimo perante a vida, e, obviamente, para o sexo. Nenhum relacionamento pode dar certo sem o término ou sem casos extraconjugais quando um tem mais apetite sexual do que o outro. Mas as pessoas teimam, mais por hipocrisia do que por amor, afinal sua educação sempre frisou que sexo não é tudo, então, para que assumir sua real importância? Acabam aturando o outro, quiçá lhe traindo, mas não o deixam "apenas" por isso.
Mas sexo não é um "apenas", é um muito quando existe afeto, amor e respeito entre um casal. Ninguém agüenta viver com quem esta sempre desanimado, com dor de cabeça, ou qualquer coisa assim, não sem cansar, não sem pensar em trair, sem efetivar uma traição ou, o que é mais correto, sem dizer um belo "tchau". Isso, obviamente para quem não é hipócrita.
Deixo, pois minhas parabenizações a distância ao casal americano Charla e Brad Muller cuja inteligência emocional, sinceridade, despudor, parceria e falta de hipocrisia salvou seu casamento. O livro chamado "365 noites - Memórias de uma intimidade”, de autoria do casal, ainda não foi editado no Brasil, mas creio que sua leitura seja recomendável.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 03 de setembro de 2008.
Ola Claudia, gostei de seu ponto de vista, gostaria de acrescentar que estou casado à 20 anos, estou fazendo a releitura de minha vida conjugal e cheguei a algumas conclusões sobre intimidade...muitos dos problemas sexuais vem em primeiro lugar com a escolha equivocada do parceiro por total despreparo ou infomação sem falar maturidade, em segundo lugar não ter noções de como ser atraente sem cobrar, exercer uma atração natural...e neste contexto não existem culpados somos aprendizes, que numa determinada situação nos deparamos com estas verdades, a diferença em nossas vidas conjugais é o que fazer com tudo isto que foi descoberto...abraços..sérgio floripa..
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