Discernimento
Não existe nada de errado com a política. Ela é necessária. O que pode ser discutível ou criticável são as atitudes de alguns políticos. Existe muita diferença entre a “coisa” em si e o que o homem faz com ela.
Da mesma forma que ter dinheiro não é ruim, o que pode sê-lo é aquilo que o homem endinheirado faz ou deixa de fazer com o que possui: falta de caridade, orgulho, arrogância, egoísmo, ambição excessiva, sovinice, dentre outros problemas.
Assim como ser pobre não implica em defeitos, o ruim é relacionar a pobreza financeira com a espiritual e psíquica, é não desejar evoluir, é acomodar-se a ponto de deixar de ter senso critico e vontade de progredir intelectualmente.
Nenhuma espécie de poder é, por si só, boa ou má, o que pode ser louvável ou abjeto é aquilo que o homem poderoso faz com o poder que possui. São as atitudes do homem que determinam as virtudes daquilo que ele tem.
Da mesma forma que não são os Poderes Judiciário, Legislativo e Executivo ruins, tampouco a mídia e a policia, o que pode ser ruim são os atos dos homens investidos de poder e responsáveis por levar informação séria e segurança a população.
Em todos os meios, dentre todas as pessoas, existem aqueles que se dedicam a ser o melhor que lhes é possível, existem os honestos, os justos, os sérios, logo, não cabe ao cidadão inteligente estigmatizar classes e malbaratar a utilidade de nada.
Compete-lhe, isto sim, ter discernimento para distinguir o bom político do mau, o bom rico do fútil e vil, os bons profissionais dos maus e aqueles que usam o poder que possuem em beneficio da sociedade daqueles que querem lhe escravizar.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 24 de dezembro de 2012.
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