Esperança
O grande problema da desesperança que assola as pessoas é a falta de reflexão e comodismo que anda junto com ela, afinal, se as coisas não podem melhorar, então porque pensar bem antes de agir e tomar decisões?
Se todos os políticos são desonestos, se todos os homens são infiéis, se todas as amigas mulheres são falsas, se toda a imprensa é parcial, se todos os poderosos são burocratas, por que escolher o melhor dentre eles?
Por que eu irei selecionar o mais competente e apto dentre os profissionais ou candidatos a algum cargo se o que existe é igualdade? Se todos são ruins, não existem diferenças, não há o honesto, o correto, o justo, o sincero.
Por trás da falta de esperança existe o comodismo, a inércia mental que impede as pessoas de raciocinarem corretamente, afinal se me considero bondoso e justo, por que não existirão pessoas como eu no mundo?
Em época de final de ano, refletir a respeito da necessidade de ter esperança e cultivá-la é interessante, para não dizer imprescindível. Precisamos acreditar que o mundo pode melhorar, precisamos acreditar que existem exceções a todas as regras e cabe a nós procurá-las.
Cabe a nós nos informarmos, cabe a nós buscarmos soluções para os problemas que nos cercam e não desistirmos da resolução daqueles que, mesmo distante de nós, nos afetam.
As pessoas possuem mais poder em suas mãos do que percebem e a esperança é e sempre será propulsora de boas decisões e grandes feitos por parte da humanidade.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 26 de dezembro de 2012.
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