Seletividade
Nenhuma pessoa é integralmente boa ou má. Todo homem bom é capaz de atos vis em determinadas situações. Todavia, para convivermos com alguém é preciso que o lado ruim desta pessoa não avilte as nossas próprias virtudes. É por isso que não admiramos, gostamos ou "suportamos" todo mundo.
O homem maduro tende a gostar e desejar proximidade com pessoas que lhe agregam algo, com quem lhe faz bem, com quem tem afinidades e anseios em comum.
Embora as pessoas boas respeitem as opiniões de todos, não é com todo mundo que tais indivíduos irão conviver e admirar. Todos têm seus “critérios” de seleção no que tange as pessoas que mantêm por perto em suas vidas.
Podemos respeitar os defeitos e as fragilidades alheias, mas não iremos amar e querer por perto pessoas cujas características aviltam o nosso melhor, as nossas virtudes e os nossos ideais. Este fato caracteriza a chamada “seletividade”.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 10 de dezembro de 2012.
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