Cresça
Não deixe
de ser decente, honesto e bondoso porque alguém lhe desapontou, porque alguém
lhe decepcionou e lhe feriu. Cresça e evolua com as suas experiências, não regrida,
não se torne um ser humano bruto, frio e cruel.
Toda a dor passada e todo o sofrimento vivido só valerão a
pena se deles advierem sabedoria, paciência e força, se, enfim, você conseguir
se tornar uma pessoa melhor, mais esperta, mais justa e, principalmente, mais
calma.
“Calma? Mas calma para que?”, você me pergunta. Calma
para não colocar a carroça na frente dos bois, calma para não ceder aos estímulos
do coração sem antes pensar bem, calma para enfrentar a si mesmo e as suas
dificuldades com mais serenidade.
Calma para
superar a dor e transformando-la em sabedoria, calma para pensar (sempre) antes
de agir e, ao menos, tentar cometer menos erros, ou, se possível, não os mesmos
de outrora.
Aprenda com
suas experiências tristes a usar a maturidade a seu favor, não faça com quem
suas lágrimas tenham sido em vão. Aprenda a confiar, mas não a perder a razão por
bem querer a alguém, aprenda a se apaixonar sem nunca se esquecer de si mesmo.
Cresça,
evolua e, com as benesses que a dor lhe trouxe, comece a ver com mais nitidez
quem merece o seu prezar, quem merece a sua admiração e quem não merece sequer
o seu sorriso, seja como um bom ourives: aprenda a olhar e distinguir jóias de
bijuterias.
Passo
Fundo, 06 de agosto de 2012.
Cláudia de
Marchi
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