Sem divergências
O cidadão do sexo masculino se dedica para ganhar dinheiro, comprar uma
casa linda, ter um carro de fazer inveja aos amigos, vestir-se bem, manter-se
bonitão (apesar da idade) e reclama das mulheres interesseiras.
Estas, por sua vez, investem tudo o que ganham em academia, roupas e
tratamentos estéticos, mas reclamam que são vistas como "objeto"
pelos homens. Pelos homens "abastados", claro, porque dos
pobres elas só querem amizade, para essas "fulanas", homem que não
anda de "carrão" é sinônimo de homossexualismo, ou seja, são
"descartados" ou descartáveis, como queiram entender.
Então, eu
me pergunto: Por que eles e elas reclamam um dos outros se, na verdade, conquistam
aquilo que atraem? Cativam aquilo que buscam com suas atitudes fúteis e
mesquinhas? Sinceramente, é muita hipocrisia para minha humilde e lenta
cabecinha!
Nada
contra quem quer ter uma mulher bonita, um carro do ano e uma conta bancária
farta, o que me vira o estômago é gente querendo “aparentar” que tem, mas não possui,
o que me anoja é ver gente agindo errado, enquanto espera o resultado certo. Dá-me
nojo ver mulher colocando botox em todas as partes do rosto, lipoaspirando até
as partes íntimas para ficar mais agradável e bonita para os ricaços verem,
isso quando não procuram e encontram um tolo que as “banque”!
“Ai, eu
quero mostrar o meu carro luxuoso, eu quero decorar minha cobertura, sair em
festa pagando champanhe para as mocinhas, mostrar minha vida chique, mas quero
uma mulher que me ame só pelo que eu sou, pelo que eu sinto, pela minha bondade”.
Ora, caia na real! Com uma sorte quase milagrosa você vai atingir tais
objetivos se os seus forem exibir a sua boa condição financeira por ai!
Você pode
viver nos padrões de vida que o seu bom (ou mal) sustento lhe propiciam, mas
sem pensar em atrair ou desagradar pessoas com ele. Você deve querer ser amado
por quem você é, não pelo que tem, pelas atitudes que toma, não pelo dinheiro
que banca. Não existe mistério algum, é apenas uma questão de praticidade e
amor próprio.
Passo
Fundo, 09 de agosto de 2012.
Cláudia de
Marchi
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