Sem
metades!
Não quero
saber de tampa de panela nem de metade da minha laranja. Aliás, não acredito
muito nessa coisa de ser "completada" por alguém. Eu quero mesmo é
sentir-me bem acompanhada, é ter admiração e orgulho das atitudes, dos
pensamentos e do amor de quem me acompanha.
Não precisa
me completar, não sou perfeita, mas sou um ser humano completo. Eu quero uma
pessoa completa, madura e feliz para estar lado a lado comigo, apenas isso.
Nada de completude, nada de perfeição, mas tudo de maturidade!
“Metades”
presumem incompletudes, carências, falta de algo necessário. É preciso
complemento, companhia, aquilo sem o qual não deixamos de ser nós mesmos, mas,
em conjunto conosco, nos torna alguém mais alegre e contente.
Relacionamentos
maduros não se baseiam na dependência afetiva, relações maduras tem por base o
companheirismo, a parceria e, sobretudo, o respeito a individualidade alheia,
ao outro e suas limitações, ao outro e quem ele é independentemente de nossa existência.
Passo
Fundo, 23 de agosto de 2012.
Cláudia de
Marchi
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