Quietos
Pessoas
“quietas” choram menos. Na atual fase da minha vida eu descobri porque pessoas
falantes e “cheias” de si derramam mais lágrimas: porque, por se abrirem
demais, elas dão liberdade a quem lhes cerca para criticar-lhes e opinarem em
suas vidas quando não é isso que elas buscam.
Elas querem
ser compreendidas, elas querem um aperto de mão, um abraço, um afago e não pedras
jogadas, criticas e pessoas malbaratando os seus sentimentos e atitudes.
Cale-se e ninguém vai ousar lhe dar conselhos toscos. As
pessoas iludem umas as outras, se fazem de cordeiros quando, na verdade, agem
como lobos quando lhe atacam com palavras imprevistas e não solicitadas, quando
dão conselhos ríspidos que, sequer, lhes foram solicitados.
Se você se
cala, ninguém se dá ao direito de opinar em sua vida e, acaso exista pessoa
capaz de tamanha estupidez, é fácil revidá-la, o que não ocorre quando quem dá “brecha”
ao intrometimento é você.
Se você precisar
de conselhos, peça, se você não quer ouvir conselhos felinos e desnecessários,
se cale, não desabafe, não reclame, escreva em um diário, procure um médico,
fale com as paredes, mas, se não quiser ouvir o que contraria seus pensamentos,
não comunique-os a mais ninguém.
Passo
Fundo, 06 de agosto de 2012.
Cláudia de
Marchi
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