Não “ache”.
Por favor procure não “achar”. Deixe de lado a mania do “eu acho”. Não tenha em mente nada que tenha por base a conjetura do “achismo”. Ou você tem certeza e pensa a respeito ou será “achando” demais você pode se perder.
“Eu acho que ela esta a fim de mim”, “eu não sei o que ela pensa, mas eu acho que é algo assim”, “eu acho que eles pensam isso”. Se você parar de desperdiçar seu tempo “achando” coisas, elas talvez comecem a acontecer, ou, ao menos, seu sofrimento por frustrações pode diminuir consideravelmente.
Espere ter certeza para se animar, para se empolgar e planejar alguma coisa. Não pense que alguém pensa alguma coisa, não pense no que você não pode ter certeza.
Espere ouvir ou ver algo para começar a pensar a respeito, e mesmo assim, cuidado, porque palavras mentirosas são o que mais saem das bocas humanas ultimamente.
Quem “acha” demais corre o risco de ser traído pela própria criatividade demasiada. Embora, ela possa ser um bom atributo no quesito profissional e artístico, não é o mesmo na vida afetiva, nas relações humanas.
Deixe de lado os “achismos” e espere ouvir e ver para passar a crer em alguma coisa. A vida já é perigosa para quem é realista tendo em vista a falsidade de muitos seres, mais arriscada será para quem é inventivo em relação ao que não afere realmente, para o que, enfim apenas “acha”.
Cláudia de Marchi
Wonderland, 05 de novembro de 2010.
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