Tchau.
Com o passar do tempo e a descoberta do amor passei a ter certeza de que eu sou paciente. De que tenho um saco enorme de paciência para agüentar coisas que as pessoas, de regra, não suportariam.
Todavia, a vida também me ensinou a dar um basta na paciência em prol de mim mesma. Em prol de meu amor próprio, em prol da minha paz e do meu auto-respeito.
Coragem para lutar, tentar e enfrentar o mundo em prol de meus desejos nunca me faltou, coragem para perdoar, para relevar o que muitos jamais relevariam, menos ainda, mas amor próprio e força para recomeçar também nunca me faltaram. Nunca irão faltar.
Eu sei quando devo dar um basta no que me faz mal, ou, ao menos, deixa de me fazer bem. Eu sei evaporar de perto do que não me estima devidamente, do que me fere.
Na verdade a vida ensina que ela é muito perene para desperdiçarmos nossos minutos ao lado de quem não nos merece, ao lado de quem não nos valoriza. É para estas constatações que existe a palavra “tchau”, ou, no mais cruel dos casos, “adeus”.
Cláudia de Marchi
Wonderland, 23 de novembro de 2010.
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