Vulgaridade moderna.
Não tenho a boca mais limpa e pura deste mundo, falo alguns palavrões quando algo em indigna. (o que me deixa até certo ponto envergonhada), pois sou totalmente avessa a vulgaridade verbal, sou contra expressões baixas para definir atos não tão abjetos. Tenho tanto ascos de expressões vulgares que prefiro nem citá-las, até porque são conhecidas por todos (infelizmente).
Prefiro não ouvir e nem saber que existem certas expressões. Elas ferem meus ouvidos. A pessoa que fala expressões vulgares perto de mim desce ao nível da expressão que diz. Ou seja, desce baixo, muito baixo no meu conceito.
Infelizmente atos e palavras vulgares ocorrem demais neste mundo onde o sexo, que deveria ser algo sublime e especial entre pessoas que nutrem forte carinho e admiração uma pela outra, se tornou tão fácil quanto um beijo roubado e as pessoas tão descartáveis quanto às camisinhas que usam: A regra é não repeti-las.
O mundo esta padecendo de um vazio imensurável. Homens não se valorizam, mulheres também não, relacionamentos sérios viraram raridades, pessoas sérias também e a maioria abre a boca para falar tolices de baixo calão como se isso fosse bonito ou elegante.
Aliás, o que é elegante hoje em dia? Ser popular, beber em demasia e transar com o maior número de pessoas possíveis? Benzadeus, eu prefiro a cafonice! Prefiro ser brega a viver essa modernidade que aniquilou com a sutileza, com a eloqüência, com a elegância e, principalmente, com o amor próprio das pessoas.
Cláudia de Marchi
Wonderland, 16 de novembro de 2010.
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