Complicado.
Complicada essa "coisa" de viver. Sei lá,
você passa maus bocados, se decepciona, se frustra, sofre que nem um cachorro
faminto e maltratado e jura que nunca mais passará por aquilo de novo. Mas,
passa.
E, acredite, pode ser pior. Acho que o sofrimento
nos turva a visão: quando estamos sofrendo pensamos que nada pode ser pior que
aquilo. O engraçado é que pode! Mais, o cômico é que se você analisar, você
sofre porque repete os mesmos erros. Em dado momento você jura que não vai mais
confiar em alguém. Mas, confia.
Aliás, releva a primeira mentira. A segunda, a
terceira e vai assim enquanto tiver esperança. Pois é meu amigo, essa “tal” que
é sempre a última que morre pode lhe levar para o cemitério!
É sempre bom tê-la, mas, como tudo o que é demais,
ela termina “sobrando” e quem paga o “pato” é você, seu coração, seu estômago
e, quiçá a sua conta bancária. Acontece que queremos ser surpreendidos.
No fundo, neste mundo de pessoas que se escondem
por trás de máscaras de virtudes que não possuem, queremos, apenas alguém que
seja sempre o mesmo alguém: longe ou perto, sempre a mesma pessoa. Pessoa que
nos surpreenda positivamente, pessoa que valha a pena conhecer e dar o nosso
melhor.
Enfim, queremos sempre alguém com quem possamos ser
nós mesmos e alguém que não coloque carapuça alguma para ficar conosco. Uma
pessoa de uma face só. E uma face boa, pura e sincera. Nada mais.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 09 de junho de 2014.
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