Sem medo.
Coisa boba esse hábito que as pessoas
têm de terem medo das coisas darem errado. Mais bobo ainda é o medo de parecer,
aos outros, fracassado, porque seus planos não deram certo.
Eu não tenho medo de fazer nada e
fracassar, medo eu tenho é de ser uma pessoa covarde que deixa a felicidade
passar reto porque não tenta, porque não age. Não tenho medo de dar a minha
cara a tapa e assumir riscos e também não tenho vergonha de dizer que as coisas
podem dar errado, podem não sair como o planejado.
Ninguém paga as minhas contas e,
consequentemente, ninguém manda em mim. Acho que o “dar errado” é sempre 50% da
possibilidade e a gente tem que se preparar tanto para o bom quanto para o
ruim. Se a frustração é um risco? Sim, sempre. Mas frustração e decepção não matam
ninguém, não se você tem amor próprio e alegria de viver.
Se der errado, você lamenta, se doer
você chora, mas sempre existirão novas possibilidades, novos riscos para correr
e só se deixa “castrar” por medo quem não merece ser feliz. Não é o meu caso.
Benzadeus!
Daí me perguntam, por exemplo: “O que
houve com todo aquele amor?”. Nada. Se fosse amor não terminava, se fosse amor
não era engano. Aquilo era ilusão e, como tal, findou. Amor mesmo é o que tenho
dentro de mim. E por mim.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 28 de junho de 2014.
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