Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Perdões.

Perdões.

Nada pode ser mais nobre do que o perdão, mas quando a mesma pessoa lhe pede as tradicionais "desculpas" com muita frequência significa que você precisa ficar atento. Muitos pedidos de perdão nada mais significam do que muitas mancadas, logo limites são necessários.
Não é preciso não perdoar, é preciso não ter tantas razões para aceitar as desculpas alheias. Ninguém deve ter uma relação amorosa ou uma amizade que exija a constante necessidade de perdoar para que ela perdure.
Relacionamentos devem lhe fazer bem, do contrário se tornam tortura psicológica e isso, meu amigo, ninguém merece! Literalmente. Acontece que é mote dos que, teoricamente, amam, mas erram, o anseio do perdão alheio como demonstração de amor.
Ninguém dúvida que quem ama, tenta perdoar ao outro. Todavia, só quem não se ama acaba entrando num circulo vicioso de perdão. O amante magoado perdoa, o amante errado fica contente, mas, em alguns casos, recebe o perdão como salvo conduto para errar. E é neste ponto que a história enfeia.
Logo, é preciso muito cuidado ao conceder perdão. Dentro de uma realidade racional ele significa amor, em excesso ele significa carência, falta de amor próprio. Logo, perdoe, mas nunca perca de vista o seu próprio brio. Há limites para tudo, inclusive para ser bondoso, do contrário você se torna otário, não “bom”.

Cláudia de Marchi

Sorriso/MT, 09 de junho de 2014.

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