Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

terça-feira, 24 de junho de 2014

Das ilusões à realidade.

Das ilusões à realidade.

O problema de ser iludido por gente que não presta é que os desavisados confundem a sua inocência com condescendência. Além, é claro, de que pessoas de má índole adoram negar a realidade sobre o seu mau caratismo e culpar aos outros que, simplesmente e por motivos que qualquer pessoa de bom caráter compreende, não quiseram mais a sua companhia.
Tem quem acredite neles até conhecer-lhes um pouco melhor e perceber que nada que saia de suas bocas é verídico, assim como existem os da mesma laia que ele e que, justamente por isso, lhes dão credibilidade. Gente que, com certeza, não lhe interessa.
É incrível como pessoas pérfidas escolhem bem as suas vitimas. Aliás, pessoas mau caráter e de conduta duvidosa, via de regra, se escoram na imagem boa de um amigo, dos pais, dos conhecidos para convencer uma vitima “boa gente” de que elas são boas.
É o tal “sabe o fulano? É meu amigo”. Mesmo que nem seja tão intimo assim. Essas pessoas sabem que relacionar-se bem pode ser um passaporte para o convívio com pessoas idôneas e, se tem uma coisa que cafajestes não gostam, é de levar a fama pelo que realmente são e, consequentemente, de relacionar-se intimamente com pessoas da sua índole.
Todavia, de repente eles incutem nas pessoas que lhes conhecem a imagem de “mudado”, de um “novo homem” e terminam, como sempre, sendo o que sempre foram: uma porcaria de ser humano. Mas daí, o que eles fazem? Usam de todos os motes para culpar quem estava ao seu lado pelos seus erros. Eles são mestres na arte da mentira, do ludibrio, da enganação.
A culpa é sempre da ex-mulher, do gênio forte da namorada, do vício do amigo, do mau humor do colega de trabalho, do rigorismo do chefe. O cidadão, aquele que abusa da confiança de todos que lhes dão, é apenas uma vítima, um coitadinho, um miserável.
Acontece que caráter não muda nem que se conviva com o capeta ou com Cristo. Pessoas que honram seus compromissos, que são decentes e honestas assim permanecerão perante a pior das “más companhias”, da mesma forma que um homem de caráter forte não muda seu jeito de ser por causa de alguém de personalidade duvidosa.
Em relação a caráter, meu amigo, não adianta justificar o erro porque bebeu, porque é viciado, porque é dependente psicologicamente do que for. Existem drogados e alcoólatras que não deixam suas contas para outro pagar, que são sinceros com quem dizem amar e não logram quem confia neles. Existem os que não fogem de seus atos e assumem quem são, esses podem ser drogaditos, mas não são golpistas.

Cláudia de Marchi

Sorriso/MT, 24 de maio de 2014. 

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