O homem e seu passado.
Jesus Cristo acreditou na revolução interior, acreditou que as pessoas poderiam mudar e se libertar por completo de seu passado. Todavia, até onde eu sei, ele não casou ou assumiu publicamente um romance com a lady Madalena, por exemplo, e nem viveu décadas ao lado daqueles que lhe demonstraram querer seguir outro “caminho”.
As pessoas podem- e devem- evoluir, mudar de atitudes, mas, de uma forma ou outra, elas são hoje o resultado de seu passado. O homem pode tentar fugir dele, mas ele o persegue, não por menos é essencial a racionalidade e análise antes da tomada de decisões, sejam elas simplórias como dormir com alguém ou comprar uma bicicleta, sejam elas complexas, como casar com alguém e comprar um apartamento.
As pessoas sempre serão um pouco do que foram: Vulgares, elegantes, nobres, banais, inseguras, cheias de si, orgulhosas, humildes, exibicionistas. Por mais que o homem tente evoluir, algumas características são dele indissociáveis.
Disse o filósofo Confúcio: “Se queres prever o futuro, analisa o passado”, e após muitos sonhos, persistência e ilusões, eu percebi que é impossível ter orgulho daquilo que um ser humano se tornou, quando não conseguimos analisar com bons olhos o passado que ele teve, porque ele nos emana uma impressão, boa ou má, dependendo do que foi vivido, é claro.
Somos, portanto, inteiramente responsáveis pela vida que criamos, tendo por base os caminhos que escolhemos. O arrependimento ou a vontade de “ter feito” ou de fazer diferente não muda os atos realizados, aliás, nada pode fazer a situação anterior retornar ao que era quando se trata de atos realizados e palavras ditas. Nada, absolutamente nada, nem o amor e nem um milagre.
Milagre quem faz é o homem racional, porém sensível e inquinado de compaixão, que ama, respeita e não faz aos outros aquilo que não deseja que eles lhes façam, este sim, nunca terá porque ou do que se arrepender ou pedir perdão.
Cláudia de Marchi
Wonderland, 29 de dezembro de 2010.
Jesus Cristo acreditou na revolução interior, acreditou que as pessoas poderiam mudar e se libertar por completo de seu passado. Todavia, até onde eu sei, ele não casou ou assumiu publicamente um romance com a lady Madalena, por exemplo, e nem viveu décadas ao lado daqueles que lhe demonstraram querer seguir outro “caminho”.
As pessoas podem- e devem- evoluir, mudar de atitudes, mas, de uma forma ou outra, elas são hoje o resultado de seu passado. O homem pode tentar fugir dele, mas ele o persegue, não por menos é essencial a racionalidade e análise antes da tomada de decisões, sejam elas simplórias como dormir com alguém ou comprar uma bicicleta, sejam elas complexas, como casar com alguém e comprar um apartamento.
As pessoas sempre serão um pouco do que foram: Vulgares, elegantes, nobres, banais, inseguras, cheias de si, orgulhosas, humildes, exibicionistas. Por mais que o homem tente evoluir, algumas características são dele indissociáveis.
Disse o filósofo Confúcio: “Se queres prever o futuro, analisa o passado”, e após muitos sonhos, persistência e ilusões, eu percebi que é impossível ter orgulho daquilo que um ser humano se tornou, quando não conseguimos analisar com bons olhos o passado que ele teve, porque ele nos emana uma impressão, boa ou má, dependendo do que foi vivido, é claro.
Somos, portanto, inteiramente responsáveis pela vida que criamos, tendo por base os caminhos que escolhemos. O arrependimento ou a vontade de “ter feito” ou de fazer diferente não muda os atos realizados, aliás, nada pode fazer a situação anterior retornar ao que era quando se trata de atos realizados e palavras ditas. Nada, absolutamente nada, nem o amor e nem um milagre.
Milagre quem faz é o homem racional, porém sensível e inquinado de compaixão, que ama, respeita e não faz aos outros aquilo que não deseja que eles lhes façam, este sim, nunca terá porque ou do que se arrepender ou pedir perdão.
Cláudia de Marchi
Wonderland, 29 de dezembro de 2010.
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