Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

O momento do amor.

O momento do amor.

A vida não é ingrata, ela é cômica e, se mal interpretada, pode ser considerada trágica. Na verdade a vida é dos sensíveis e dos “espertos afetivamente”, quem dorme no ponto do amor e do afeto, perde a oportunidade de ser feliz ou fica no risco de perdê-la.
Avalie as circunstâncias ao seu redor e, principalmente, não menospreze os sentimentos alheios. Ame quem te ama, quando te ama. Não seja cruel, não decepcione um coração e tente reconquistá-lo com a certeza de que “tudo vai dar certo, agora”: Você corre o risco de tê-lo para sempre com a segunda chance, ou, de, um dia, a decepção de outrora falar mais alto e o outro desistir de você. Tal qual você, anteriormente quando ignorou seus sentimentos e amor.
A vida dá voltas, mas tende a não cair aquele que anda na linha: Na linha do respeito ao próximo, na linha da consideração, na linha da compaixão, na linha do “não fazer ao outro o que não se deseja para si”, aliás, esta é a melhor forma de viver sem correr o risco de, numa das curvas da vida, capotar feio a própria alma e ser jogado para fora.
Certo é que a vida não é muito surpreendente, o homem é que se sente muito “dono de si” e, cego pelo seu egoísmo, crê que as coisas devem acontecer, fluir e dar certo no momento em que desejam e não no momento em que devem e podem se realizar. E é assim que as oportunidades são desperdiçadas, o que “era para ser”, nem sempre será, ou nem sempre, poderá “ser de novo” depois de alguma decepção.
Como uma criança que não deve nascer prematura e nem depois do tempo sob pena de falecer ou ter danos graves à saúde, os relacionamentos humanos possuem um tempo certo para fluírem, para darem certo sob pena de não sobreviverem, e este tempo é sempre antes da dor, antes da mágoa, afinal, palavras e fatos não voltam atrás e nem sempre a memória do amante consegue esquecer, perdoar e manter o perdão para sempre. Em matéria de amor é sempre bom não ter porque ser perdoado, é arriscado ferir um coração e valorizá-lo tarde demais.

Cláudia de Marchi

Wonderland, 30 de dezembro de 2010.

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