Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Casamento e objetivos vis.

Casamento e objetivos vis.


Ora, por favor! A situação deve estar critica para a mulherada em geral, não raras vezes me perguntam: “Como a gente faz para um cara querer casar com a gente?”. Céus! Primeiramente, casamento não é prêmio nem loteria, em segundo lugar, não deve ser “objetivo de vida”, ao menos, para as pessoas consideradas “normais” e psicologicamente sãs.
Não existe receita para fazer uma pessoa gostar de você, e esta é a base do desejo de casar: o amor, amar muito para superar uma série de diferenças educacionais, psicológicas e, até mesmo, culturais, que surgem no dia a dia.
As pessoas se apaixonam pelo que elas esperam do outro, logo, quem espera “demais”, custa a se apaixonar. Eu que já casei estou em tal fase: a solidão não me importuna nenhum pouco, se e quando for o momento para amar alguém, “acontecerá” se não, grande coisa, homem não é emprego, nem salário! Embora, para muitas hoje em dia, eles sejam oxigênio, água e analgésico!
É triste ser mulher e ter que afirmar que as minhas companheiras de “classificação sexual” estão ficando desesperadas. Ora, mas por quê? Carência, medo de solidão, vontade de sair de casa, interesse em homens abastados, enfim, nenhum motivo que eu considere nobre, pelo contrário, acho todos vis, patéticos e dignos de piedade.
Desde que nascemos até a hora em que somos daqui levados muitas coisas podem acontecer em nossas vidas, coisas boas ou ruins. Namorar, noivar e casar são algumas dessas coisas, que, inclusive, podem começar bem e terminar mal, mas não devem ser metas nem objetivos. Amar e respeitar a si mesmo, ser pacífico, ser tranqüilo, leve, rico em virtudes, sim, devem ser objetivos humanos.
Amar verdadeiramente alguém também pode ser objetivado, mas as pessoas que estão preparadas para o amor não planejam, não projetam. Conhecem-se, se amam e vão vivendo, um dia irão conhecer alguém, ou não: para quem esta de bem consigo mesmo “nada” faz muita diferença desde que exista paz de espírito.
Cláudia de Marchi

Passo Fundo, 23 de junho de 2011.

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