Quem fala mal II
Com o passar do tempo e com os tropeços que damos na vida a gente aprende a descobrir quem é maldoso e falso dentro dos “círculos de amizade” que a gente tem, ou melhor, acha que tem.
Existe uma verdade inexorável: Quem fala mal de outra pessoa, com a qual convive ou chama de “amiga”, para você, fala mal de você (que confia no sujeito falso, como se amigo verdadeiro fosse) para aquela pessoa que criticou e desdenhou aos seus ouvidos para semear discórdia e desconfiança.
A maior prova da falsidade de certos indivíduos é vê-los criticando os outros para os quais sorriem, criticando quem mal conhecem, aumentando os defeitos alheios para colocarem-se num “patamar” de moralidade superior. “Patamar”, este invisível às boas pessoas, e visto apenas pelo causador de intrigas que, não raras vezes, projeta (mecanismo de defesa do ego referido por Freud) seus defeitos nos outros através das criticas que faz deles. Afinal, se o defeito esta no “outro” não esta nele, então ele é “muito virtuoso”!
Uma boa lição, aferida à custa de muitas decepções, mas facilmente explicável é a seguinte: Ouça mais e fale menos, espere o tempo (muito tempo!) passar para conhecer profundamente quem você vai chamar de “amigo”, afinal a inveja é um veneno letal que certos indivíduos expelem pela língua, pela boca, pelo que falam e inventam por malicia, por maldade, por falta de ter coisa melhor para fazer a não ser tentar destruir a moral alheia.
Cuidado, pois com as pessoas que falam mal das outras pessoas, que mentem para os pais, namorado e amigos com talento. Você é humano, como a pessoa criticada ou enganada, não pense que estará isento de ser vitima da maldade alheia. Quem fala mal dos outros para você, certamente fala mal de você para os outros. Não seja tolo: a vida é boa e curta demais para você se incomodar envolvendo-se com pessoas ignorantes, fúteis e invejosas.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 11 de julho de 2011.
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