Amor saudável
Eu cheguei numa fase da minha vida em que eu não
quero enfrentar situações complicadas na minha vida amorosa. Eu fico só, fico
na minha, mas fico em paz, fico tranqüila.
Não quero saber de mistérios espirituais, cansei de
acreditar demais nas pessoas, cansei de ceder sempre, de dar o meu melhor e
receber "consolo" ou quase nada em troca.
Cansei de ser "queridinha", cansei de ser
aquela que sempre abre o coração, que tem muita calma e pacificidade. Eu
sofri demais para continuar acreditando em contos de fada e amores milagrosos.
Eu não perdi a fé no amor, eu até quero um amor,
mas quero um amor que chegue arrebatando, que chegue sem complicações, sem
problemas, sem implorar pela minha paciência já cansada, para não dizer
"esgotada"!
Eu quero o mais puro amor, mas para ser vivido na
mais espontânea sinceridade e na maior simplicidade, eu quero um amor com uma
pessoa que me compreenda, que seja compreendida, que não invente desculpas, que
não se esconda atrás de problemas que não existiria se ele agisse.
Eu quero um amor maduro, um amor recíproco,
liberto, tranqüilo, simples. Nada de complexidade, nada doentio que exija a
minha paciência como um paciente exige os cuidados de uma enfermeira.
Eu quero um amor saudável, que ande por si mesmo,
onde vigore o respeito, a alegria, a harmonia, o bom humor e a simplicidade. Eu
não quero o extraordinário, eu quero o bom, o muito bom, o excelente que me
faça manter a paz de espírito.
Cláudia
de Marchi
Passo
Fundo, 09 de julho de 2012.
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