Grandiosos
Eu penso
que a grandiosidade da alma humana se mede por aquilo que o homem é capaz de
suportar, sem aviltar a sua paz de espírito. Não adianta relevar a própria
infelicidade, o próprio descontentamento, ser infeliz não é mérito, se
martirizar não é bonito.
Bonito é
ter coragem para agir, bonito é ter coragem para mudar, para superar o que não lhe
faz bem, não lhe completa, não lhe anima e, quiçá, não lhe valoriza.
Bonito é não
ter autopiedade, é não aceitar se destruir aos poucos e aceitar a infelicidade,
o vazio constante. Legal mesmo é acreditar na alegria, acreditar que, apesar
dos pesares, é possível mudar de atitudes e ser feliz. Sempre, a qualquer
tempo.
Uma alma
grandiosa não se retém, não se contenta com pouco, não tem medo de ousar. Uma
alma grandiosa busca ser feliz, sendo sincera, sendo transparente. Não engana e
não ilude a ninguém, nem a si mesma.
Uma pessoa de
espírito grande se liberta de temores tolos, não faz para o outro o que não deseja
que ele lhe faça. Vive contente, vive feliz, mas não cerceia a sua vida por
piedade de ninguém: sabe que pessoa alguma merece a sua pena, apenas o seu
apreço, carinho ou amor.
Passo
Fundo, 05 de julho de 2012.
Cláudia de
Marchi
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