Vem ser
feliz comigo, agora!
Embora a
pacificidade e a paciência sejam elementares ao amor e fundamentais para que
qualquer relação amorosa dê certo, procure alguém que diga "vem ser feliz
comigo, agora" e não alguém que
diga "por favor, tenha paciência comigo". Existem risos de um lado e
lágrimas de outro, separando estes dois "pedidos". Acredite: o
primeiro sempre é mais nobre!
Não existe
nada notoriamente ruim quando uma pessoa lhe pede que tenha paciência com ela
ou com algo, a questão é quando este pedido se torna contumaz.
A pessoa
habitualmente falha, habitualmente lhe magoa, habitualmente age errado, não pensa
no que diz, não pensa antes de falar, não age corajosamente, se esconde atrás
de palavrinhas bonitas e, lógico, pede a sua santa e misericordiosa paciência!
Então você pode
concedê-la, uma, duas, três, quatro ou mais vezes. Até que chega um dia que, de
tanto ser paciente você cansa. Você percebe que a sua tolerância não contribui
para a evolução do outro, pelo contrário, como uma criança, ele se acomoda e
deixa de crescer, de evoluir, de aprender.
Com o
passar do tempo e diante das inúmeras vezes que você usou a sua paciência com
nobreza, você decide que quer alguém maduro, alguém preparado para ser feliz e
para fazer quem esta ao seu lado feliz.
Você não quer
um filho para criar, você quer compartilhar amor, carinho, experiências, você quer
um abraço apertado, palavras justas e força, você não quer um egocêntrico que
lhe peça paciência o tempo todo. Então você decide que quer ser feliz no amor e
não “apadrinhar” um ser humano irresponsável e inconseqüente.
Passo
Fundo, 10 de julho de 2012.
Cláudia de
Marchi
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