Intenção
A sua intenção
determina o valor da sua conduta. De nada adianta agir com nobreza quando a intenção
é pérfida, quando se quer, única e exclusivamente, ser elogiado e bem quisto
pelos outros.
Isso ocorre,
por exemplo, com aquelas pessoas que contribuem com outras através da caridade
e se exaltam mundo a fora, como se fossem seres humanos superiores, porque
ajudaram alguém em dificuldades. Da mesma forma, age o hipócrita que trata as
pessoas bem e critica-lhes pelas costas.
Caridade boa
é a anônima, a desprovida de vaidade, a que é gerada pela intenção nobre
daquele que age. Atos afáveis são valorosos quando sinceros, palavras doces são
melodia para os ouvidos quando saem do coração de quem as diz. São, portanto as
intenções recônditas em seus atos que os tornam valorosos ou superficiais.
O mesmo
vale para atos de pessoas bem intencionadas que, por algum motivo, ferem a
outrem. Ferir por ser sincero, franco, se afastar de alguém para não iludir-lhe,
por exemplo, tem um resultado triste, mas inquinado de certa bondade, posto a intenção
por trás da atitude.
Se importe
menos com o que os outros vão pensar, aprimore sua alma, eleve seu espírito, se
torne uma pessoa melhor intencionada, apenas assim os seus atos terão valor,
apenas assim valerá à pena agir, ainda que você contrarie alguém enquanto segue
o seu caminho.
Cláudia
de Marchi
Passo
Fundo, 1º de julho de 2012.
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