Vícios
Seguidamente
a gente acha que esta remediando uma dor, quando, na verdade, estamos nos envenenando.
Pense nos efeitos futuros das suas atitudes presentes.
Se você
pretende estar vivo amanha, cuide para não se enganar com falsos
"remédios", porque eles lhe trazem uma felicidade e alívio ilusórios.
O que é realmente bom e saudável não tem dois "lados".
Tudo o que
lhe anima e depois lhe desanima, tudo o que lhe entorpece os sentidos, tudo o
que é agradável, mas depois tem outros efeitos não deve ser considerado bom,
sob pena de tornar-se vício, e vícios não servem para nada, apenas para
fazer-lhe escravizar-se perante eles.
Álcool,
cigarro e qualquer tipo de drogas ilícitas são perigosos, mas as licitas são as
mais letais, porque há uma glamourização da “boêmia”, inclusive nas redes
sociais onde já li a seguinte frase: “Só sofre por amor quem não tem dinheiro
para beber.” Um absurdo, ainda que seja cômico! Ao menos que a pessoa beba até ter amnésia alcoólica durante
todos os dias de sua vida. Entenda: sofrer é inevitável!
As pessoas
encontram no álcool um amigo, passam a beber para relaxar, beber quando
alegres, beber quando tristes, beber para esquecer, beber para comemorar ou
lastimar. Todavia, ele é um amigo traiçoeiro: logo você vicia e não percebe que
passou a ser dominado por um vício.
Para alguém
deve ser lucrativa esta gana pelo “alcoolismo” da população. O álcool lhe leva
ao céu e lhe derruba ao inferno: insônia, pensamentos negativos, pensamentos
suicidas, falta de apetite, falta de energia e desânimo são exemplos dos
efeitos de seu uso prolongado.
Enfim,
assim sorrateiramente e com jeitinho de gente alegre ou com pena de si mesmo você
se agarra psicologicamente a um vício e faz seu organismo depender quimicamente
dele. Seja qual for o seu vício, tente abandoná-lo.
A única
diferença entre um fumador de crack, consumidor de heroína, maconha, cigarro ou
álcool é a qualidade do produto, pois o fim com que se inicia o uso é sempre o
mesmo: fugir da realidade, seja ela qual for. E o efeito final é o de criar uma
vida muito pior. A vida é sofrida, a vida dói, aprenda a ser forte sem se
tornar dependente de nada ou procure um psiquiatra.
Passo
Fundo, 19 de julho de 2012.
Cláudia de
Marchi
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