Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Vícios


Vícios

Seguidamente a gente acha que esta remediando uma dor, quando, na verdade, estamos nos envenenando. Pense nos efeitos futuros das suas atitudes presentes.
Se você pretende estar vivo amanha, cuide para não se enganar com falsos "remédios", porque eles lhe trazem uma felicidade e alívio ilusórios. O que é realmente bom e saudável não tem dois "lados".
Tudo o que lhe anima e depois lhe desanima, tudo o que lhe entorpece os sentidos, tudo o que é agradável, mas depois tem outros efeitos não deve ser considerado bom, sob pena de tornar-se vício, e vícios não servem para nada, apenas para fazer-lhe escravizar-se perante eles.
Álcool, cigarro e qualquer tipo de drogas ilícitas são perigosos, mas as licitas são as mais letais, porque há uma glamourização da “boêmia”, inclusive nas redes sociais onde já li a seguinte frase: “Só sofre por amor quem não tem dinheiro para beber.” Um absurdo, ainda que seja cômico! Ao menos que a pessoa beba até ter amnésia alcoólica durante todos os dias de sua vida. Entenda: sofrer é inevitável!
As pessoas encontram no álcool um amigo, passam a beber para relaxar, beber quando alegres, beber quando tristes, beber para esquecer, beber para comemorar ou lastimar. Todavia, ele é um amigo traiçoeiro: logo você vicia e não percebe que passou a ser dominado por um vício.
Para alguém deve ser lucrativa esta gana pelo “alcoolismo” da população. O álcool lhe leva ao céu e lhe derruba ao inferno: insônia, pensamentos negativos, pensamentos suicidas, falta de apetite, falta de energia e desânimo são exemplos dos efeitos de seu uso prolongado.
Enfim, assim sorrateiramente e com jeitinho de gente alegre ou com pena de si mesmo você se agarra psicologicamente a um vício e faz seu organismo depender quimicamente dele. Seja qual for o seu vício, tente abandoná-lo.
A única diferença entre um fumador de crack, consumidor de heroína, maconha, cigarro ou álcool é a qualidade do produto, pois o fim com que se inicia o uso é sempre o mesmo: fugir da realidade, seja ela qual for. E o efeito final é o de criar uma vida muito pior. A vida é sofrida, a vida dói, aprenda a ser forte sem se tornar dependente de nada ou procure um psiquiatra.

Passo Fundo, 19 de julho de 2012.

Cláudia de Marchi

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