A alma livre
A liberdade assim como todas as dádivas humanas se goza na alma. O homem não é livre porque esta só, porque não tem mãe, pai, irmãos, irmãs, namorada ou esposa junto dele, porque não "deve satisfações" à ninguém. Não é o outro, o "alheio" quem influencia a liberdade humana. O homem só é livre quando tem a alma livre, quando sente-se bem em si mesmo, consigo mesmo, quando sente o poder de gerir sua vida, seus sentimentos, sua liberdade, enfim.
A liberdade de espírito é a única liberdade verdadeira, o homem que a tem não se sente preso nem mesmo dentro de uma jaula. Ser livre no espírito é não se sentir inferior a nada nem a ninguém, é se sentir bem com a própria consciência e forma de sentir, de pensar. É não ter medo de amar, de se expor, de admitir as próprias fraquezas de reconhecer os próprios méritos, é não se subjugar aos pensamentos e criticas alheias.
É poder se ver só, mas não incompleto no mundo, é poder estar acompanhado diariamente sem se sentir escravo do outro, porque livre dentro de si mesmo. É poder ser de um amor sem se sentir fora de si mesmo. Ser livre não é atributo daquele que acha que não tendo nenhuma companhia afetiva pode fazer o que deseja: O homem que ainda não tem a alma liberta não consegue se entregar ao amor, por outro lado, o amor verdadeiro liberta, dá ânimo, empolga.
Aquele que precisa apregoar para o mundo que se auto-determina e que sempre se "manda" não é livre verdadeiramente, no fundo é escravo da opinião alheia, de preconceitos, de medos. O homem livre não perde sua liberdade por estar nesta ou naquela situação. Uma vez conquistada a liberdade de espírito ela jamais é perdida, pelo contrário, é cultivada e se expande. Depende mais da autoconfiança, auto-estima e alegria de viver do que de qualquer situação exterior.
Enfim, ser livre é ter o espírito e a alma libertos de medos, de receios, de preconceitos, de pré-julgamentos. É saber que o mundo é seu, que a vida esta em suas mãos para ser gozada sozinho ou acompanhado, que quando queremos nada pode nos aprisionar, porque a liberdade verdadeira é aquela que transcende a matéria, transcende o corpo do homem. Ninguém, pois aprisiona um homem de alma livre.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 15 de novembro de 2008.
A liberdade assim como todas as dádivas humanas se goza na alma. O homem não é livre porque esta só, porque não tem mãe, pai, irmãos, irmãs, namorada ou esposa junto dele, porque não "deve satisfações" à ninguém. Não é o outro, o "alheio" quem influencia a liberdade humana. O homem só é livre quando tem a alma livre, quando sente-se bem em si mesmo, consigo mesmo, quando sente o poder de gerir sua vida, seus sentimentos, sua liberdade, enfim.
A liberdade de espírito é a única liberdade verdadeira, o homem que a tem não se sente preso nem mesmo dentro de uma jaula. Ser livre no espírito é não se sentir inferior a nada nem a ninguém, é se sentir bem com a própria consciência e forma de sentir, de pensar. É não ter medo de amar, de se expor, de admitir as próprias fraquezas de reconhecer os próprios méritos, é não se subjugar aos pensamentos e criticas alheias.
É poder se ver só, mas não incompleto no mundo, é poder estar acompanhado diariamente sem se sentir escravo do outro, porque livre dentro de si mesmo. É poder ser de um amor sem se sentir fora de si mesmo. Ser livre não é atributo daquele que acha que não tendo nenhuma companhia afetiva pode fazer o que deseja: O homem que ainda não tem a alma liberta não consegue se entregar ao amor, por outro lado, o amor verdadeiro liberta, dá ânimo, empolga.
Aquele que precisa apregoar para o mundo que se auto-determina e que sempre se "manda" não é livre verdadeiramente, no fundo é escravo da opinião alheia, de preconceitos, de medos. O homem livre não perde sua liberdade por estar nesta ou naquela situação. Uma vez conquistada a liberdade de espírito ela jamais é perdida, pelo contrário, é cultivada e se expande. Depende mais da autoconfiança, auto-estima e alegria de viver do que de qualquer situação exterior.
Enfim, ser livre é ter o espírito e a alma libertos de medos, de receios, de preconceitos, de pré-julgamentos. É saber que o mundo é seu, que a vida esta em suas mãos para ser gozada sozinho ou acompanhado, que quando queremos nada pode nos aprisionar, porque a liberdade verdadeira é aquela que transcende a matéria, transcende o corpo do homem. Ninguém, pois aprisiona um homem de alma livre.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 15 de novembro de 2008.
Oi, Claudinha! Gostei de ver!Tuas reflexões ajudarão mjuitas pessoas, inclusive eu! Tenho orgulho de você e por você.
ResponderExcluirBeijos. Tua sempre Profe!!!