O peso da frustração
Sabe aquela dorzinha que às vezes a gente sente na alma? Delicada como uma alfinetada, outras vezes forte como se fosse uma faca a nos cortar por dentro? Ela se chama frustração.
Ninguém termina sociedade, ninguém se desfaz de planos, de negócios, de bens materiais, de namoro, de casamento sem senti-la. A frustração não depende de “quem se encarrega” de decidir pelo fim, pelo sim, pelo não. Ela é de todos que por algum motivo se colocam diante de uma mudança na vida.
No universo da vida temos nossa dose de responsabilidade, essa é uma pequena dorzinha dos viventes. Não têm como fugir: Nossas decisões devem ser pensadas, repensadas, porque, bem ou mal sempre irão repercutir em nossas esperanças, já em fase de frustração, e nas de outrem, que irão frustrarem-se.
Viver é, sem duvida, assumir o risco de ser feliz, de mudar, de ir atrás, e, inclusive, de chorar a dor de uma frustração, de se magoar, de se decepcionar. De estranhar o fim, de querer regredir, de voltar atrás de sonhos perdidos que, muitas vezes, não se reconstroem mais. Viver é se sujeitar as agulhadas da frustração.
Se é triste? Se é doloroso? Sim, sempre. Abrir mão de planos, de desejos que outrora eram vivos, abrir mão do que se sonhou e imaginou, da companhia que era tanto prezada, abrir mão de metas, de anseios, de desejos é como enterrar num cemitério secreto que temos na alma as nossas dores, arrependimentos e ela, a simples e doída frustração.
Ela fica lá, enterrada, um dia pode ser lembrada, mas não com tanta dor. O tempo se encarrega de enfraquecê-la, o tempo e o doce caminhar da vida se encarregam de nos trazer outras doces esperanças, oportunidades e sonhos. Não podemos é ter medo de enfrentá-los, porque a pior das frustrações é a do covarde que, podendo aproveitar novas oportunidades quedou-se silente diante da vida.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 24 de novembro de 2008.
Sabe aquela dorzinha que às vezes a gente sente na alma? Delicada como uma alfinetada, outras vezes forte como se fosse uma faca a nos cortar por dentro? Ela se chama frustração.
Ninguém termina sociedade, ninguém se desfaz de planos, de negócios, de bens materiais, de namoro, de casamento sem senti-la. A frustração não depende de “quem se encarrega” de decidir pelo fim, pelo sim, pelo não. Ela é de todos que por algum motivo se colocam diante de uma mudança na vida.
No universo da vida temos nossa dose de responsabilidade, essa é uma pequena dorzinha dos viventes. Não têm como fugir: Nossas decisões devem ser pensadas, repensadas, porque, bem ou mal sempre irão repercutir em nossas esperanças, já em fase de frustração, e nas de outrem, que irão frustrarem-se.
Viver é, sem duvida, assumir o risco de ser feliz, de mudar, de ir atrás, e, inclusive, de chorar a dor de uma frustração, de se magoar, de se decepcionar. De estranhar o fim, de querer regredir, de voltar atrás de sonhos perdidos que, muitas vezes, não se reconstroem mais. Viver é se sujeitar as agulhadas da frustração.
Se é triste? Se é doloroso? Sim, sempre. Abrir mão de planos, de desejos que outrora eram vivos, abrir mão do que se sonhou e imaginou, da companhia que era tanto prezada, abrir mão de metas, de anseios, de desejos é como enterrar num cemitério secreto que temos na alma as nossas dores, arrependimentos e ela, a simples e doída frustração.
Ela fica lá, enterrada, um dia pode ser lembrada, mas não com tanta dor. O tempo se encarrega de enfraquecê-la, o tempo e o doce caminhar da vida se encarregam de nos trazer outras doces esperanças, oportunidades e sonhos. Não podemos é ter medo de enfrentá-los, porque a pior das frustrações é a do covarde que, podendo aproveitar novas oportunidades quedou-se silente diante da vida.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 24 de novembro de 2008.
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