Ter alguém?
Ter alguém? Nunca ninguém terá ninguém, porque o alguém é a alma que possui e esta não se deixa prender, o que podemos cativar é o prezar de alguém, o que podemos conquistar é o coração de alguém, o seu respeito, a sua admiração, e por fim, o maior de todos os sentimentos: O amor.
Não é qualquer um que nos faz amar, assim como é raro o amor de verdade em época onde aparências, status, onde o próprio comodismo, a carência e a falta de amor próprio andam imperando na mantença dos relacionamentos. Relações passatempo, relações entre carentes, relações mantidas pelo medo da solidão, do risco. Relações nascidas abortadas.
Felizes os que têm o amor de alguém. A admiração, a mão estendida na hora necessária, a confiança, o abraço de conforto, o perdão pela pequena gafe, o respeito, a consideração, um bom diálogo, uma boa sintonia e interação. Difícil é justificar o que nos faz amar alguém, se apaixonar, quiçá seja mais fácil explicar o que faz a paixão e o bem querer esmorecer.
Perda de admiração, de respeito, erros que vão além de gafes, a própria baixa auto-estima e autoconfiança do outro esmorece um sentimento. É quase impossível amar sem se amar, é também, impossível admirar e, portanto, amar quem não nutre amor e respeito por si próprio.
De resto, curtir uma paixão, um romance bem vivido, conversas, diálogo, e tudo que pode se tornar (ou é) o prelúdio do amor, é algo que apenas os românticos pós-modernos sabem valorizar. Românticos que desejam um objeto real, vivido, sem amarguras, sem sofrimento, um amor maduro, saudável, esses são os “românticos pós-modernos”. Viver, bem viver e gozar a vida, e, quiçá conseguir a conquista de um bom coração, é a ambição de qualquer homem.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 26 de novembro de 2008.
Ter alguém? Nunca ninguém terá ninguém, porque o alguém é a alma que possui e esta não se deixa prender, o que podemos cativar é o prezar de alguém, o que podemos conquistar é o coração de alguém, o seu respeito, a sua admiração, e por fim, o maior de todos os sentimentos: O amor.
Não é qualquer um que nos faz amar, assim como é raro o amor de verdade em época onde aparências, status, onde o próprio comodismo, a carência e a falta de amor próprio andam imperando na mantença dos relacionamentos. Relações passatempo, relações entre carentes, relações mantidas pelo medo da solidão, do risco. Relações nascidas abortadas.
Felizes os que têm o amor de alguém. A admiração, a mão estendida na hora necessária, a confiança, o abraço de conforto, o perdão pela pequena gafe, o respeito, a consideração, um bom diálogo, uma boa sintonia e interação. Difícil é justificar o que nos faz amar alguém, se apaixonar, quiçá seja mais fácil explicar o que faz a paixão e o bem querer esmorecer.
Perda de admiração, de respeito, erros que vão além de gafes, a própria baixa auto-estima e autoconfiança do outro esmorece um sentimento. É quase impossível amar sem se amar, é também, impossível admirar e, portanto, amar quem não nutre amor e respeito por si próprio.
De resto, curtir uma paixão, um romance bem vivido, conversas, diálogo, e tudo que pode se tornar (ou é) o prelúdio do amor, é algo que apenas os românticos pós-modernos sabem valorizar. Românticos que desejam um objeto real, vivido, sem amarguras, sem sofrimento, um amor maduro, saudável, esses são os “românticos pós-modernos”. Viver, bem viver e gozar a vida, e, quiçá conseguir a conquista de um bom coração, é a ambição de qualquer homem.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 26 de novembro de 2008.
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