Capacidade de errar
Você é capaz de muito mais coisas boas e más do que consegue mensurar, portanto eu lhe digo: uma coisa é o que você julga a primeira vista, que consegue fazer, outra coisa é aquilo que você, efetivamente, pode fazer diante de circunstancias “emergenciais”.
Você diz que é incapaz de matar, de roubar, de trair, etc., mas não é. Você é capaz das piores vilezas, sabe por quê? Você é humano, então não me venha com papo de perfeição, porque comigo não cola.
Em dadas circunstancias, dependendo do seu estado emocional, dependendo de “várias variáveis variantes” tudo pode acontecer, o errado pode virar certo ou, no mínimo, aceitável, sem que a sua consciência “apite” com nenhuma dorzinha!
Acredite meu amigo, pessoas boas podem fazer coisas ruins, sem que se tornem más. Um erro não define o caráter de ninguém, errar é humano, permanecer no erro, no entanto, é preocupante, ou melhor, já é indício de maldade “estabelecida”.
Quem erra sempre se corrompe, deixa a bondade de lado, logo, deixa de ser bom, vende a alma e as virtudes que nela habitam.
O cerne, enfim, é que todo o ser humano é capaz de errar, de cometer gafes, de magoar quem ama, de se enganar, de se iludir, de trocar os pés pelas mãos, de agir de forma errônea, de agir sem pensar, enfim, ninguém esta imune a erros.
Todos são capazes de errar feio, inclusive, mas errado mesmo é habituar-se ao erro, é manter-se em erro, é achar normal pisar na bola, trair a confiança alheia, agir por interesse, viver em futilidade, fazer pouco caso da dor alheia, ser egoísta, vil e egocêntrico. Ser capaz de errar é normal, viver errando é algo bem diferente.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 30 setembro de 2012.
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