Eu, eu, eu
Eu desisti de saber se sou normal, adequada, simples ou complexa. Contento-me em saber que sou inteira, que sou chama, que sou ardente, mas sou doce, que sou iluminada, sem ter a pretensão de ofuscar a luz alheia.
Eu sou como eu sou no sentido mais puro e simplório do termo, não nasci para agradar a todos, porém existo para a felicidade de muitos e é isso que me importa, que me alegra e me faz sorrir alegremente.
Se eu for me preocupar com o que os outros pensam a meu respeito, com o que eu realmente sou e com o que eu gostaria de ser terei que trancar-me num sanatório e dele nunca mais sair, logo, fiz uma opção: importa-me o que sou, apenas isso.
O que eu gostaria de ser é algo que vive entre meu passado e meu futuro, ou seja, num “tempo” inexistente, intocável e, portanto, irreal e perigoso, logo, ensandecedor.
Resta-me enfrentar-me no presente, resta-me ser feliz com o que a vida me oferece hoje, resta-me gozar o “agora”, basta deletar as más lembranças e deixar a mente aberta para construir um amanha pleno de belas histórias.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 27 setembro de 2012.
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