Estelionatários afetivos
Quando você conhecer alguém repare se esta pessoa possui a sutil capacidade de sentir a dor do outro, de compreender as outras pessoas e ser indulgente com elas.
Repare se esta pessoa não é um ser humano egoísta que se faz passar por “gentil”, mas é incapaz de ter empatia, afinal, se ela não for compreensiva, indulgente, parcimoniosa, sincera e bondosa com os outros, não será com você que ela vai ser!
Esta espécie de ser humano pode fingir que possui um bom caráter por algum tempo, mas um dia haverá os gritos, a rispidez, a brutalidade, a grosseria, as injustiças, a ingratidão dolorida, o egoísmo aberrante, a frieza, enfim, você irá conhecer a real face de quem se fazia passar por bondoso.
Não acredite tanto em palavras doces e melosas, acredite no tempo, o eterno senhor da razão, acredite no convívio, no dia a dia, acredite também, pelo menos um pouco, nos brocardos populares: “onde há fumaça, há fogo”. Nenhuma pessoa afasta de si as outras em vão, algo de insuportável ela possui!
Pessoa alguma vai procurar um namorado no outro lado do País se pode conhecer alguém na própria cidade, se não tem nada para omitir-lhe, se não quer lhe enganar em nada. Radicalismo? Falta de romantismo? Ignorância? Dependendo do caso sim, mas para os que eu vi, não. O que eu cansei de ver foi “171” afetivo!
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 27 setembro de 2012.
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