Delicadeza
Aqueles que possuem a tradicional “sinceridade inconveniente” melhor designada como grossura, me desculpem, mas delicadeza e gentileza são fundamentais. Detesto gente que não pensa duas vezes antes de falar, aprendi a desprezar os “estouradinhos” e todos os que não direcionam corretamente sua raiva ou mal humor.
Gosto de pessoas polidas, educadas, pessoas racionais e inteligentes. Admiro todos aqueles que mesmo diante de um turbilhão de problemas conseguem, afetivamente, seguir um principio quase jurídico: Dão a cada um o que é seu. Amor e afeto á quem merece, desprezo para quem o pede.
Se o cara te esnobou, se foi estúpido e te mentiu, se te deixou revoltada e irada, tudo bem, ele estava no direito dele de ser relapso e sonso (de ser ele mesmo, melhor dizendo) e você tem o seu direito de se irritar, mas a sua ira só será compreensível se for direcionada ao individuo e não à sua irmã, amiga, gata de estimação, cachorro ou mãe.
O segredo da harmonia nas relações interpessoais esta na sinceridade educada, no respeito e na lógica. Com raríssimas exceções ninguém vive de bom humor todo santo dia, mas se existe um problema, ou vários, se os nervos estão fervendo e a cabeça esta atordoada não deve ser aqueles que estão ao seu lado porque lhe amam e estimam que devem ser vitimas de sua cólera, ouvindo, por exemplo uma resposta mal dada ou uma grosseria qualquer.
Todo o homem gosta de carinho, abraço, toque, beijo, afago. Todas as pessoas normais gostam de se sentir estimadas, bem tratadas, acarinhadas. E a delicadeza no trato verbal interpessoal é o mesmo que o carinho na esfera mais intima e afetiva das relações: É essencial, fundamental.
É preciso saber colocar as palavras com jeito, é preciso pensar antes de falar besteiras e magoar corações, é preciso, pois, respeitar e, pensar uma, duas, três, quatro ou mais vezes antes de falar qualquer coisa para alguém. Uma palavra mal colocada, mal expressada ou “descarregada” em quem não merece pode causar uma mágoa imensurável, pode se não na hora, em outros momentos arruinar um sentimento, uma relação.
Cláudia de Marchi
Wonderland, 11 de julho de 2010.
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