A fraqueza do homem diante do amor.
Quando somos crianças a gente imagina como seria nossa vida se tivéssemos super poderes. Se pudéssemos nos tornar invisíveis, se pudéssemos voar, se pudéssemos criar o que desejamos no momento que queremos e por aí vai. Nada tem limite no sonho infantil, muito menos o seu tamanho.
Quando adultos ficamos conscientes de nossas limitações, cientes de que temos apenas alguns “poderes” e que nenhum deles basta para nos fazer “super” qualquer coisa. Super fortes, super altivos, super independentes ou super corajosos, por exemplo.
O amor intenso, forte, o amor apaixonado, o amor poderoso mostra ao homem quão fraco, quão pouco imbatível e poderoso ele é. Ninguém morre por amor, mas qualquer um deixa de ser realmente feliz afetivamente sem ele, essa é a verdade. Felizes, talvez sejam os que conseguem dela discordar.
Não existe super homem diante de um super amor, diante de um amor ausente, diante de um grande amor frustrado. É na vida afetiva que Deus igualou os homens: Ricos e pobres, famosos e anônimos, livres ou presos, diante do amor e da sua profundidade o Criador fez todos, absolutamente todos frágeis e fracos.
Cláudia de Marchi
Wonderland, 14 de julho de 2010.
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