O limite de velocidade e outros mais.
Às vezes penso que os limites existem para serem ultrapassados e toda vez que dirijo em rodovias passo a ter esta certeza. Não conheço ninguém que, tendo um carro razoável consegue segurar seu ritmo durante toda uma viagem em 80 Km/h.
Aliás, acho que o limite de velocidade estabelecido é apenas uma forma a mais do Estado arrecadar dinheiro através das multas, afinal é extremamente dificil andar no limite que exigem e, sinceramente, acho que as pessoas que seguem os limites contrários a lógica e as suas reais vontades são demasiado enfadonhas.
Na verdade acho que a maioria das boas coisas da vida são ilegais, imorais e engordam! É muito entendiante não fazer o que se deseja e é possível quando não iremos magoar ou ferir alguém. Eis que este, apenas este deve ser nosso limite: Não fazer ao outro o que não desejamos que ele nos faça.
Não estou apregoando a imprudência, a imoralidade ou a ilicitude, pelo contrário. Dirigir em alta velocidade em uma rodovia coloca em riscos muitas vidas. Todavia, não me venham legisladores, políticos, delegados, juizes e demais profissionais que por ofício apregoam a lei ou as criam dizer que conduzem seus veículos potentes a 80 Km/h. O mínimo que conseguimos, em uma rodovia sem curvas muito perigosas onde a cada 10 km há uma placa com o limite máximo de velocidade, é trafegar a 90 Km/h.
A hipocrisia circunda as relações humanas, desde a elaboração de leis até a admissão do “socialmente correto”, não fosse assim as pessoas seriam mais felizes, mais autênticas, mais livres não apenas para dirigirem numa velocidade adequada a estrada e ao motor dos veículos fabricados atualmente, mas para viverem suas vidas e gerirem da forma que desejam suas relações interpessoais.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 16 de julho de 2010.
Às vezes penso que os limites existem para serem ultrapassados e toda vez que dirijo em rodovias passo a ter esta certeza. Não conheço ninguém que, tendo um carro razoável consegue segurar seu ritmo durante toda uma viagem em 80 Km/h.
Aliás, acho que o limite de velocidade estabelecido é apenas uma forma a mais do Estado arrecadar dinheiro através das multas, afinal é extremamente dificil andar no limite que exigem e, sinceramente, acho que as pessoas que seguem os limites contrários a lógica e as suas reais vontades são demasiado enfadonhas.
Na verdade acho que a maioria das boas coisas da vida são ilegais, imorais e engordam! É muito entendiante não fazer o que se deseja e é possível quando não iremos magoar ou ferir alguém. Eis que este, apenas este deve ser nosso limite: Não fazer ao outro o que não desejamos que ele nos faça.
Não estou apregoando a imprudência, a imoralidade ou a ilicitude, pelo contrário. Dirigir em alta velocidade em uma rodovia coloca em riscos muitas vidas. Todavia, não me venham legisladores, políticos, delegados, juizes e demais profissionais que por ofício apregoam a lei ou as criam dizer que conduzem seus veículos potentes a 80 Km/h. O mínimo que conseguimos, em uma rodovia sem curvas muito perigosas onde a cada 10 km há uma placa com o limite máximo de velocidade, é trafegar a 90 Km/h.
A hipocrisia circunda as relações humanas, desde a elaboração de leis até a admissão do “socialmente correto”, não fosse assim as pessoas seriam mais felizes, mais autênticas, mais livres não apenas para dirigirem numa velocidade adequada a estrada e ao motor dos veículos fabricados atualmente, mas para viverem suas vidas e gerirem da forma que desejam suas relações interpessoais.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 16 de julho de 2010.
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