Meus bons amigos, onde estão?
Onde foi que deixei minhas amizades do passado, onde foi que meus amigos me deixaram? Foi porque eu não agi como eles queriam, foi porque me julgaram vil, foi porque não suportaram meu mau momento e nem ver a minha face errante e difícil?
Onde foi que o valor da amizade foi substituído pelo valor do egoísmo? Desde quando uma pessoa deixa de merecer apreço porque ela não tem a força que queremos que tenha e toma decisões contrárias as que ela mesmo chegou a querer e as que nós desejamos que tomasse?
Porque será que o que parecia ser verdadeiro tornou-se frio, vazio? Quando foi que os amigos deixaram de priorizar a nossa companhia, ou, na verdade, deixaram de querer nos fazer o mínimo de companhia? Foi porque estávamos frágeis, foi porque estávamos tristes, confusos e enfraquecidos? Mas, então, ora essa, nós tínhamos amigos?
O que é verdadeiro permanece mesmo durante ou após as adversidades, o que é verdadeiro condiz com amor e quem ama respeita, liberta, compreende. Hoje eu sei que me enganei uma vida toda acerca de muitas coisas. Eu me enganei, mas ao menos aprendi isso, e, sobretudo, sei quem realmente merece minha confiança, meu apreço, meu amor, minha amizade e lealdade.
Nunca fui perfeita, sempre fui mais louca do que sã, mais impulso que ponderação, mais fogo do que ar, mais agitada que serena, mais instinto que razão, mais emoção que reflexão, mas nunca trai a confiança de amigo algum, talvez isso devesse lhes importar, mas não importou. Eles se importaram com a pessoa que eu queria ou deveria ser aos seus olhos e se esqueceram literalmente da pessoa que eu sou. Todavia, tenho certeza que quem perdeu não fui apenas eu.
Cláudia de Marchi
Wonderland, 28 de julho de 2010.
Onde foi que deixei minhas amizades do passado, onde foi que meus amigos me deixaram? Foi porque eu não agi como eles queriam, foi porque me julgaram vil, foi porque não suportaram meu mau momento e nem ver a minha face errante e difícil?
Onde foi que o valor da amizade foi substituído pelo valor do egoísmo? Desde quando uma pessoa deixa de merecer apreço porque ela não tem a força que queremos que tenha e toma decisões contrárias as que ela mesmo chegou a querer e as que nós desejamos que tomasse?
Porque será que o que parecia ser verdadeiro tornou-se frio, vazio? Quando foi que os amigos deixaram de priorizar a nossa companhia, ou, na verdade, deixaram de querer nos fazer o mínimo de companhia? Foi porque estávamos frágeis, foi porque estávamos tristes, confusos e enfraquecidos? Mas, então, ora essa, nós tínhamos amigos?
O que é verdadeiro permanece mesmo durante ou após as adversidades, o que é verdadeiro condiz com amor e quem ama respeita, liberta, compreende. Hoje eu sei que me enganei uma vida toda acerca de muitas coisas. Eu me enganei, mas ao menos aprendi isso, e, sobretudo, sei quem realmente merece minha confiança, meu apreço, meu amor, minha amizade e lealdade.
Nunca fui perfeita, sempre fui mais louca do que sã, mais impulso que ponderação, mais fogo do que ar, mais agitada que serena, mais instinto que razão, mais emoção que reflexão, mas nunca trai a confiança de amigo algum, talvez isso devesse lhes importar, mas não importou. Eles se importaram com a pessoa que eu queria ou deveria ser aos seus olhos e se esqueceram literalmente da pessoa que eu sou. Todavia, tenho certeza que quem perdeu não fui apenas eu.
Cláudia de Marchi
Wonderland, 28 de julho de 2010.
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