A complexidade humana e as diferenças.
Por mais diferente que alguém seja de nós, por mais tolo ou banal que ele nos pareça ser, como nós, ele é um mar de complexidades. Todo ser humano é complexo, as atitudes objetivas e simples podem, apenas, facilitar o convívio, mas, em si mesmo, o homem não é simples.
Pode ser que a pessoa tenha gostos simplórios, pode ser que se traje com simplicidade, que seja avesso ao luxo, sua alma é e sempre será complexa. Complexa, não complicada. Complicado é conviver com as diferenças entre os seres complexos.
“Complicados” são os atos de quem não simplifica suas vontades, “complicado” é o ato de quem quer dizer uma coisa e diz outra, de quem quer fazer algo e faz coisa bem diversa.
Complexa é a alma humana. Complexo é o ser humano que nasce com características inerentes, que se molda com a educação e que por mais estudioso, culto e inteligente que seja, deve aprender diariamente para se tornar uma pessoa melhor.
Inerente a complexidade de cada um estão as diferenças gritantes entre as pessoas e daí, as contrariedades. Cada pessoa é única por mais que possamos- pelas diferenças- achar que alguém é “inferior” a nós, quer pela educação, cultura, forma de pensar e agir.
Não creio que exista inferioridade, creio que existam diferenças, algumas das quais podemos tolerar, outras não. Se quisermos ser felizes e manter nosso equilíbrio psíquico devemos conviver com quem possui afinidades conosco, do contrário, quem se prejudica somos nós, apenas nós.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 09 de março de 2011.
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