Intuição e outras conjeturas.
Tenho em mim tanta pureza e inocência, tanto amor, tantos desejos, tanta alegria, tanta energia boa e forte que às vezes sinto que minha alma vai transbordar. Por outro lado a solidão me assola, porque me faz perceber que ninguém neste mundo me conhece realmente.
Não conheço ninguém que me conheça. Não conheço quem queira conhecer algo mais profundo de mim, algo além das aparências. Não sem ter medo, é claro. O que me mantém inteira na vida, o que mantém meu coração longe do envolvimento com a superficialidade de relações banais e pessoas vãs é aquilo pelo qual outrora eu chorei, é aquilo que foi trauma superado: A dor da desilusão.
Ninguém sabe o que eu passei para ser quem eu sou. Eu não preciso que saibam. Apesar de tanta inocência, apesar da bondade, eu tenho na alma um pouco do gosto amargo das lembranças dos tombos que cai, das mentiras nas quais acreditei, dos engodos que já ouvi, e de tudo que me avassalou, mas jamais me venceu.
O mal que sofri é o bem que me protege de novos erros. O gosto amargo do sofrimento que tive me deram força, me deram esperteza e uma intuição apurada. Apuradíssima, a bem da verdade. Eu sinto a mentira, eu sinto os sentimentos dos outros por mim, e pelos outros.
Eu sei quando tentam me enganar, sei quando eu mesma me engano e sei quando quero ser enganada para aproveitar um pouco o lado “normal” do mundo. Eu não acredito mais nas palavras, eu acredito no que sinto e no que minha intuição fala. Para mim, ela é infalível.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 08 de março de 2011.
Não conheço ninguém que me conheça. Não conheço quem queira conhecer algo mais profundo de mim, algo além das aparências. Não sem ter medo, é claro. O que me mantém inteira na vida, o que mantém meu coração longe do envolvimento com a superficialidade de relações banais e pessoas vãs é aquilo pelo qual outrora eu chorei, é aquilo que foi trauma superado: A dor da desilusão.
Ninguém sabe o que eu passei para ser quem eu sou. Eu não preciso que saibam. Apesar de tanta inocência, apesar da bondade, eu tenho na alma um pouco do gosto amargo das lembranças dos tombos que cai, das mentiras nas quais acreditei, dos engodos que já ouvi, e de tudo que me avassalou, mas jamais me venceu.
O mal que sofri é o bem que me protege de novos erros. O gosto amargo do sofrimento que tive me deram força, me deram esperteza e uma intuição apurada. Apuradíssima, a bem da verdade. Eu sinto a mentira, eu sinto os sentimentos dos outros por mim, e pelos outros.
Eu sei quando tentam me enganar, sei quando eu mesma me engano e sei quando quero ser enganada para aproveitar um pouco o lado “normal” do mundo. Eu não acredito mais nas palavras, eu acredito no que sinto e no que minha intuição fala. Para mim, ela é infalível.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 08 de março de 2011.
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