Grotescos
Quando você acha que já viu ou ouviu tudo a respeito da indecorosidade humana, você ouve ou lê alguma barbaridade tão grande que lhe deixa boquiaberto e lhe dá a certeza de que, semelhante, atrai semelhante e com eles permanecem. Ser amigo do “garanhão” ou da moçoila que fica com todos não é defeito. Porque não importa com quantas o cara transou, mas com quantas ele foi sincero e leal, quantas vezes ele foi realmente honesto. Não é feio ser amiga da puta, feio é se aproveitar de quem quer que seja para tirar vantagem e se vangloriar “viu, eu sou mais decente do que ela”. Algumas pessoas se superestimam, acham que marcam a vida de alguém, acham que seus atos deixam boas e eternas lembranças, menosprezam a inteligência, o brio, o amor próprio e a beleza alheios, ora, meu camarada, as lembranças duram pouco, muito pouco, apenas pessoas estúpidas cultivam bons sentimentos por quem não lhes estima, por quem é, realmente, falso e acha que pessoas são brinquedos para lhes divertir. Em menos de dias a lucidez se recompõe e os ratos são enviados para o porão, local do qual nunca deviam ter saído, para fazer os barulhos abjetos que exprimem perto de gente de mente sã, alma pura e coração limpo, porém, tudo tem um propósito na vida. Quando nos frustramos com a empáfia doentia de determinada pessoa, com seu orgulho, egocentrismo, narcisismo, intrigas e grossura percebemos que aquele que já foi por ele criticado, apesar de saber de tudo é com ele “simpático”, porque é tão gélido, tão maldoso, e tão insignificante para o mundo e para nós que não vale a pena nem lembrar, ou melhor, vale, lembrar e economizar um activia ou um laxante, porque o efeito de pensar neste tipo de gente é este. Tão grotesco quanto tais miseráveis sujeitos. Cáudia de Marchi Passo Fundo, 30 de março de 2011.
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