Laços de sangue
É mais fácil amar amigos, se relacionar com pessoas distantes, procurar novos conhecidos do que compreender e aceitar quem tem o seu sangue. É fácil ouvir quem se conhece pouco, difícil é compreender e amar quem é da sua própria família.
É dentro das famílias que se dão as maiores divergências. Por ter com o outro vinculo sanguíneo impera uma espécie de egoísmo: se temos o mesmo sangue, por que ele não é como eu? Afinal, tendemos a achar que estamos certos em nosso pensar.
Por que o outro é mais isso, menos aquilo? Por que os pais têm tanta paciência com ele? Por que ninguém cobra nada dele, por que ele me critica se que ser aceito? Enfim, essas e outras perguntas passam na cabeça de muitas pessoas que tem diferenças com os próprios irmãos.
Deus dá o parentesco para que as pessoas convivam com quem não lhe é tão agradável por algum motivo. As provações imperam nesta vida.
É por isso que é fácil fazer amizades e ter embates dentro de casa. As amizades nascem em dependência de nosso arbítrio, os laços familiares são determinados pelo Criador.
Todavia, é por tal motivo que devemos nos deter em solucionar os problemas que temos em nossa família, afinal, os laços sanguíneos são determinados pelo criador do universo, é impossível olvidar da sua importância.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 29 de janeiro de 2013.
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