Valores banais
A sensibilidade, a espiritualidade e a inteligência emocional são antídotos contra a futilidade. Pessoas com valores nobres e propósitos elevados não se deixam encantar por banalidades.
Deixa-se cativar exclusivamente pela beleza, dinheiro e poder quem não tem em si mesmos valores fortes, enfim, quem não valoriza nada além do superficial, do banal.
As pessoas se encantam por aquilo que elas respeitam e admiram. Seres humanos que valorizam a humildade, a alegria, a compaixão, a bondade, a inteligência e a doçura das pessoas irão valorizar mais as virtudes da alma do que as benesses materiais que o homem possa ter.
É verdade para o homem aquilo que habita em sua alma, logo, as pessoas tendem a achar superiores os seus valores, independente de eles realmente serem e, por isso, estendem o seu julgamento aos outros.
Ou seja, pessoas interesseiras e fúteis não conseguem imaginar as outras como seres que valorizam mais a essência do outro do que a sua aparência ou poder aquisitivo.
A “realidade” do homem se condiciona a seu pensar, a seus princípios e valores, é por isso que pessoas inocentes e de coração puro presumem a inocência e a pureza alheia, mesmo que ela não exista.
Por outro lado, pessoas materialistas não acreditam no amor puro e desinteressado, não acreditam na valorização do outro por sua essência e não como um ser belo ou rico. As suas crenças se condicionam aos seus valores.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 16 de janeiro de 2013.
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