Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Solidão e riscos

Solidão e riscos 

 Existem três tipos de relacionamentos na vida humana: aquele entre pessoas com várias afinidades e que convivem harmonicamente sem precisarem ceder demais, aquele entre pessoas que pensam de forma muito diferente onde um termina por se escravizar ao gênio do outro e aqueles que, diante das diferenças, terminam, pois nenhum dos parceiros quer ceder e se subjugar ao pensar do outro. 
Não existem muitos mistérios nas relações amorosas quando, existe carinho e atração, mas faltam semelhanças e sintonia psíquica. Enfim, é elementar que este tipo de relacionamento termine ou que alguém tenha que ceder o tempo todo para que isso não ocorra. (E, acredite, ceder um dia cansa até o mais paciente e compassivo dos homens). 
 Nenhuma coisa nem outra é certa ou justa. Quando se trata de amor e relacionamentos não existe o “certo” e o “errado”, existe, isto sim, o que combina melhor com as pessoas envolvidas na relação e o que elas acham necessário fazer para serem felizes. 
Ademais, nem todo ser humano consegue viver bem sozinho. Seguidamente as pessoas seguem a música do Erasmo: “você precisa de um homem para chamar de seu, mesmo que esse homem seja eu”. Ou seja, vigora no mundo, ainda que tacitamente, o “antes mal acompanhado do que só”. 
Frise-se que o “mal acompanhado” não se consubstancia em estar em companhia ruim, mas estar com alguém que não lhe faz plenamente feliz, estar com alguém com quem se tem embates freqüentemente, com quem lhe atrai, mas não suscita admiração e entusiasmo. 
 Viver só é um risco. Talvez você encontre alguém parecido com você, alguém com que construirá uma relação equilibrada, com cumplicidade e alegria, talvez não. O fato é que só conquista o melhor quem se arrisca a enfrentar o que não é tão bom, a solidão, no caso. 
Com raras exceções, as pessoas que possuem um relacionamento afetivo feliz, harmônico e com muitas afinidades com seu parceiro, são aquelas que não tiveram medo de terminar relações que não lhe faziam plenamente bem por causa da ausência de afinidades. É, meus caros, no amor, no jogo e na vida, só vence quem arrisca! 
 Cláudia de Marchi 
 Passo Fundo, 09 de janeiro de 2013

Um comentário:

  1. Ola, como é que esta?
    Vc escreve coisas bem interesantes, em particular comcordo com sua conclusao sob Solidao e Riscos.
    Bju

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