Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Esclarecendo a prostituição.

Esclarecendo a prostituição.

Eu não sei, porque, atualmente e na sociedade em que vivemos se menospreza tanto as ditas “putas de zona” ou as tais “garotas de programa”. Os homens, inclusive! Conversando com conhecidos solteiros, vivendo aquela fase da “curtição” e falando que “uma vez os amigos chamaram a amiga que chamou mais um monte de amigas para ir à festa regada a trago na casa do cidadão que nenhuma conhecia”, eles largam em sua (desnecessária) defesa, como: “Ah, mas ‘de boa’, nenhuma delas era de ‘zona’”.
Sobre “putice”, portanto, algumas considerações pertinentes: chama-se de puta a cidadã que faz sexo por dinheiro. Ok, até aí ninguém discorda! Agora, a mulher que vai a festa sem pagar nada, ciente de que é “esquema” com homens abonados vai procurar o que? Espermatozoide de cara endinheirado e pensão ou quiçá um trouxa que se apaixone e assuma um romance.
Via de regra ocorre isso, e por acaso, tal conjuntura não tem “nada” a ver com o tal do transar por dinheiro? E a mulher que fica com alguém sem gostar, que não faz nada de útil na vida, mas que adora ser bancada pra ficar erguendo peso na academia o dia inteiro e pra ter um “corpinho” bonito para não “perder” o parceiro, digo, o “homem que lhe banca” não segue o mesmo raciocínio?
Não importa por quanto você se vende, importa se você se vende! Se ao invés de amor, admiração e desejo você tem interesse e uma grande preguiça de usar a cabeça para algo além do que carregar cabelos, como, por exemplo, pensar, ler, estudar e fazer algo útil na vida, você estará sendo puta!
As prostitutas, aquelas que você, homem inocente menospreza, porque cobram pelo sexo, e que, frente ao seu frágil ego frágil diz que as “gatas” que “pegou” não tinham tal profissão, são mais valorosas que essas “ditas” que são interesseiras e só estão ao seu lado pelo dinheiro, sabe por quê?
Ao menos elas não dizem que amam, ao menos elas trabalham e o dinheiro que ganham é suado, enfim, é conquistado por elas e não pelo cidadão iludível que chama mulherzinha de quinta categoria de “meu amor”. Simples!
Mude seus conceitos meu amigo, prostituição vai muito além de um “programa”: ela envolve ausência de brio e vergonha na cara, “interesseirismo”, pois. Agora, pare e pense se a sua “namoradinha” não se assemelha a “essas”. Vá até o toalete e seque as suas lagrimas, pois elas deixam a pele ressacada.
Cláudia de Marchi

Sorriso/MT, 10 de setembro de 2015. 

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