“Influencias do meio”: um grande engodo!
Eu não acredito em influencias externas para
atitudes equivocadas. Sou fã do livre arbítrio, isto sim! Não acredito que toda
mulher casada que comece a estudar resolva virar infiel e “bodegueira”, não
acredito que amigos influenciem o outro a agir de forma moralmente avessa ao
seu instinto.
Acredito, porém, em pessoas de parca moralidade e
princípios que usam as oportunidades que surgem para expor sua vileza. E,
convenhamos, que fazer merda em grupo é mais divertido e, ainda, gera
“desculpas” que convencem bem aos desavisados e pouco instruídos: “Ah, mas o
pessoal insistiu!”, “ah, mas todo mundo fez”, “ah, mas eu preciso viver”, “ah,
mas minhas amigas falaram que não é errado” e assim por diante.
Desculpas esfarrapadas que não convencem nem parede
de hospício! Todo ser humano com autoestima e idade superior a 12 anos de idade
sabe muito bem o que é certo e errado e, se age errado, é porque quer.
E qual a razão deste mal fadado “querer”? Depende:
pode ser vontade de se enturmar, vontade de se aparecer ou, simplesmente,
aproveitamento da oportunidade para ser quem sempre foi, mas nunca conseguiu se
“soltar” ou nunca teve fácil acesso a desculpinhas “coitadistas” pra enganar
otário!
Simples! Eu comecei minha faculdade com 17 e
terminei com 22 anos, namorei durante todo o curso e nunca sai sem meu namorado
para paquerar outros, fiz pós-graduação na capital do RS aos 23/24 anos e nunca
sai para paquerar os gatos na agitada noite porto-alegrense sem ser para encher
o estomago com um dos melhores churrascos da cidade e muita coca-cola “zero”
para a consciência não pesar.
Sempre me relacionei com minhas colegas, mas sempre
tive senso critico para saber que muitos dos seus atos eram estúpidos, imaturos
ou de mera putaria mesmo! Enfim, eu sou eu, os outros são os outros e eu nunca
me influenciei por ninguém.
Quem se deixa levar pelas influencias não é frágil,
“influenciável” ou tolinho, é imbecil, sem cabeça e mal intencionado mesmo!
Aliás, e o que é pior: é covarde, porque justifica as suas burrices culpando
quem não tem nada a ver com sua indecorosidade moral.
Aliás, retifico as 6 primeiras palavras que compõe o
paragrafo antecedente: não existem influencias, existem pessoas que agem de
forma imoral e atribuem ao “meio” a culpa pelo que fazem por livre e espontânea
vontade. O meio não influencia, quem faz o “meio” são as pessoas que o compõe e
pessoas imorais farão um ambiente imoral, mas, valendo-se da sua covardia, atribuíram
ao que é “exterior” a elas, a culpa pela sua vileza.
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 24 de setembro de 2015.
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