Opiniões, conclusões,
histórias e vidas diferentes.
No
fundo, todas as opiniões e conclusões as quais o homem chega, são reflexos de
seus anseios, de sua postura, de seu caráter, de seus problemas, de seus
recalques e até mesmo de seus segredos. Pergunte a um politico que desvia verba
publica destinada à saúde se o dinheiro desviado irá satisfazer a sua ganância
até o fim da sua vida, pergunte também, ao marido e pai de família que perdeu a
esposa por falta de leito hospitalar e atendimento adequado se o mesmo tivesse
existido e feito sua mulher recuperar a saúde, quão grande seria a diferença na
sua vida e nas de seus filhos, agora, órfãos de mãe.
Pergunte
para o filho do trabalhador que estudou em escola publica a vida inteira se o
seu sonho de cursar Medicina numa universidade federal não seria realizado sem
tanto sofrimento se, ao invés dos governantes desviarem verbas publicas,
tivessem investido na qualidade de ensino das escolas estaduais e municipais.
Pergunte
ao filho problemático do deputado corrupto se ele não trocaria a vida cercada
de hipocrisia, o carro importado, o apartamento na capital do seu Estado, a mesada,
as consultas a psicanalista, os ansiolíticos e a vaga na universidade federal
em que estuda, por uma infância alegre com um pai presente e afetivo.
Pergunte
a mulher sem seletividade para parceiros sexuais o que ela pensa da
acompanhante (garota de programa) de luxo. Agora, pergunte a garota de programa
o que ela pensa da jovem baladeira que transa de graça com um homem diferente
por final de semana ou da mulher “madura” que transa e se apaixona por homens
idiotas e egoístas.
Pergunte
ao pobre cliente de um advogado do interior, que assinou contrato de honorários
com clausula leonina, se meio salario mínimo por mês não faria uma boa
diferença na sua vida financeira e no sustento de sua família. Agora, pergunte
ao advogado, que adora ostentar, se meio salario mínimo lhe sustenta num final
de semana de bebedeira e se esse meio salario paga 100 ml do perfume importado que
a sua namorada usa.
Pergunte
ao quarentão divorciado e pai de duas filhas o que ele acha da sua mania de
usar palavrinhas doces e se fazer de “hiper-mega bem-sucedido” para atrair
mulheres bonitas para o seu quarto de hotel. Agora, pergunte a filha mais velha
o que ela acha da conduta do pai e, mais tarde, quando ela for uma mulher
jovem, pergunte ao seu pai o que ele acha de ir visitar a filha e encontrá-la
magra e sofrendo porque “cruzou” com um babaca como ele foi com outras mulheres
a sua vida inteira.
Respostas
diferentes não é? Afinal, o que você pensa, meu bem, é só o que você pensa! Não
é uma verdade inquestionável ou imutável. Agora, existe algo que você e todos
os seres humanos do mundo precisam aprender: a ter empatia! A se colocar no
lugar do outro e a não se superestimar em demasia, porque, no final, você é só
mais um ser errante num mundo errante!
Cláudia de Marchi
Sorriso/MT, 1º de março de
2016.
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