As mulheres, a segurança e a admiração.
A maior ambição de uma mulher não é ser amada, é ser admirada. A mulher se sente bem e deseja por um homem que valorize a comida que ela fez, o zelo com os filhos ou cães, o profissionalismo, o talento para artesanatos, culinária ou outra forma de arte especificamente.
A mulher não quer planos para daqui há décadas, ela quer saber o que farão no sábado à noite para poder escolher bem a roupa, para dispensar as amigas, ou para se reunir com elas.. É tudo simples, a maioria dos homens é que não tem sensibilidade para captar a alma feminina e ainda assim a critica.
Critica por falta de competência para conhecê-la. Alguns homens hoje em dia não querem mulheres, querem bonecas que lhes sirvam quando eles desejam e que, de preferência, nem falem muito para deixar-lhes descansar do porre que tomou com os amigos.
O problema é que nas idas e vindas da vida rola aquela paixãozinha bandida por um sujeito bem humorado que não valoriza nada do que ela fala, pensa, não admira seu trabalho nem seu talento artístico, porque, simplesmente não os entende, não curte, enfim, nem esta ai se ela é uma boa escritora ou atriz, ele nem liga pra isso. Ele quer ela na cama e olhe lá!
E, assim, da mesma forma rápida como surgiu a relação vem a racionalidade (sim, porque uma mulher bem resolvida nunca a deixa tão de lado assim) e faz com que ela diga “tchau”. Depois de tanto sofrer com caras que não admiravam seus dotes intelectuais, a nova mulher quer alguém que a admire por completo.
Mulheres gostam de se sentirem seguras, admiradas, querem saber onde pisam e é por isso que homens que deixam tudo muito ao acaso perdem boas oportunidades, afinal quando o acaso dá margem a insegurança a mulher costuma fugir, é tão mais fácil ser feliz sozinha sem ter ninguém para amar, mas sem ter ninguém que lhe faça pensar “e hoje o que será que vai ser da gente”. Não, não, antes só, relacionamentos sérios ou não precisam de respeito, de atenção e admiração mutuas, se não, porque existirem?
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 29 de janeiro de 2011.
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