Até quando?
Até quando você vai ficar com quem não te faz feliz? Até quando você vai fingir que aquela pessoa não lhe cativou? Até quando você vai fugir do compromisso? Até quando você vai ficar compromissado e triste?
Até quando você vai ouvir o que não quer, falar o que não deve, se exceder e lutar pelo que não vale a pena entrando numa guerra fria e silenciosa contra você mesmo enquanto você busca os inimigos fora de sua alma?
Até quando você não vai assumir o que é por medo de ter chamado de vil? Até quando você vai arrotar virtudes enquanto digere seus defeitos no silêncio amargo de seu quarto enquanto o cansaço não lhe vence?
Até quando você vai agüentar a falsidade dos “queridos”, a ilusão dos “eu amo você e isso nos basta”? Até quando o comodismo vai falar mais alto que o amor próprio e do que o doce gosto da paz? Até quando você vai trocar o duvidoso pelo certo assinando atestados de covardia?
Até quando você vai deixar de arriscar por medo de se machucar? Até quando, enfim, o medo vai ser um obstáculo à sua paz e a sua felicidade? Até quando o medo vai lhe fazer sofrer antecipadamente?
Até quando você vai trabalhar onde não gosta, fazendo o que não curte usando seu salário sirva para gastar e pagar um psiquiatra? Até quando você vai colocar a sua descoberta nas mãos alheias olvidando de se auto-analisar, respeitar e perdoar?
Até quando você vai votar em candidatos sem refletir sobre o seu papel de cidadão? Até quando você vai falar mal de políticos larápios enquanto mente quando pode para namorada, mãe, esposa ou irmãos?
Até quando você vai criticar os administradores desonestos enquanto tenta burlar a lei sempre que pode? Até quando você vai procurar o pecado e o erro fora de si, quando na verdade a beleza ou a ausência dela sempre esta (ou deixa de estar) nos olhos de quem vê?
Até quando você vai ficar na posição em que estas sem buscar algo que lhe preencha o vazio da alma, sem brigar pelos seus sonhos, sem correr atrás de suas metas? Até quando você vai anular a sua vida em prol de algo que não vai valer a pena? Nada vale a pena quando deixamos nossa alma em segundo plano, então, até quando você vai ficar nessa indecisão?
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 18 de janeiro de 2011.
Até quando você vai ficar com quem não te faz feliz? Até quando você vai fingir que aquela pessoa não lhe cativou? Até quando você vai fugir do compromisso? Até quando você vai ficar compromissado e triste?
Até quando você vai ouvir o que não quer, falar o que não deve, se exceder e lutar pelo que não vale a pena entrando numa guerra fria e silenciosa contra você mesmo enquanto você busca os inimigos fora de sua alma?
Até quando você não vai assumir o que é por medo de ter chamado de vil? Até quando você vai arrotar virtudes enquanto digere seus defeitos no silêncio amargo de seu quarto enquanto o cansaço não lhe vence?
Até quando você vai agüentar a falsidade dos “queridos”, a ilusão dos “eu amo você e isso nos basta”? Até quando o comodismo vai falar mais alto que o amor próprio e do que o doce gosto da paz? Até quando você vai trocar o duvidoso pelo certo assinando atestados de covardia?
Até quando você vai deixar de arriscar por medo de se machucar? Até quando, enfim, o medo vai ser um obstáculo à sua paz e a sua felicidade? Até quando o medo vai lhe fazer sofrer antecipadamente?
Até quando você vai trabalhar onde não gosta, fazendo o que não curte usando seu salário sirva para gastar e pagar um psiquiatra? Até quando você vai colocar a sua descoberta nas mãos alheias olvidando de se auto-analisar, respeitar e perdoar?
Até quando você vai votar em candidatos sem refletir sobre o seu papel de cidadão? Até quando você vai falar mal de políticos larápios enquanto mente quando pode para namorada, mãe, esposa ou irmãos?
Até quando você vai criticar os administradores desonestos enquanto tenta burlar a lei sempre que pode? Até quando você vai procurar o pecado e o erro fora de si, quando na verdade a beleza ou a ausência dela sempre esta (ou deixa de estar) nos olhos de quem vê?
Até quando você vai ficar na posição em que estas sem buscar algo que lhe preencha o vazio da alma, sem brigar pelos seus sonhos, sem correr atrás de suas metas? Até quando você vai anular a sua vida em prol de algo que não vai valer a pena? Nada vale a pena quando deixamos nossa alma em segundo plano, então, até quando você vai ficar nessa indecisão?
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 18 de janeiro de 2011.
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