Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Sim ou não?

Sim ou não?

Como teria sido a sua vida se você tivesse dito não quando disse sim, ou sim quando disse não? São três silabas em cada palavra que podem mudar nossas vidas, podem amenizar ou majorar nossa dor, nosso desconforto existencial gerado por nossas próprias decisões.
Cedo ou tarde todos precisam usar essas palavras diante de alguma situação relevante, todos, um dia, ficarão frente a frente com a tomada de uma decisão para a qual o “talvez” não serve como resposta.
A vida nos pede sim ou não? Você vai pegar ou largar? Você quer ou não quer? Todavia, a gente só pensa em como teria sido nossa vida se a resposta fosse outra quando ficamos frente a frente com a dor, com a angústia.
Não foram poucas as vezes em que escrevi que o homem deve “aprender com” e não se arrepender das decisões que toma. Não nego que esta afirmativa seja verdadeira, mas daí a ser realmente praticada existe uma grande diferença.
Diante do sofrimento nossa mente se perturba, nosso corpo se retrai, nosso coração pulsa mais forte, nossa respiração perde o compasso. Nessas horas de dor, não conseguimos pensar que evoluímos e no que aprendemos com nossas escolhas para não nos arrepender delas. Sorrateiramente o arrependimento rasga nosso peito e nos perguntamos: “O que seria de mim se eu tivesse tomado outra decisão?”.
O livre arbítrio é, pois uma dádiva e uma praga que Deus deu aos homens. Não podemos nos erigir contra os deuses quando nos arrependemos de nossas decisões. Nós decidimos, nós escolhemos e, portanto, nós amargamos a dor do arrependimento com certas escolhas (mal feitas). A intenção era boa? Sim, mas o resultado não foi, do contrário não sofreríamos.
Cláudia de Marchi

Passo Fundo, 14 de janeiro de 2011.

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