“Se conhece quando é ex”.
Você tem dois momentos oportunos e ideais para conhecer a pessoa para a qual você vai dar amor, carinho, e toda espécie de bons sentimentos, a pessoa, enfim, com quem você pode casar.
O primeiro momento é antes mesmo de beijá-la, é antes de ocorrer o interesse mutuo ou o interesse dela por você, são naqueles momentos espontâneos em que você age despretensiosamente e ela também, não há flerte no ar entre vocês, este é um bom momento para analisar a conduta do futuro pretendente.
Cada um agindo sem a intenção de fazer “bonito” para ninguém, cada um sendo o que realmente é. Outro momento interessante, mas menos leve, ou melhor, bem pesado e inquinado da dor de experiências frustradas é o momento posterior a separação, aquele momento lamentável em que o príncipe não vira sapo, vira girino, um agitado, feio e desengonçado girino.
Se você tiver sorte não vai ter que ver quem realmente é aquele sujeito que cortava os melhores pedaços de carne para você, que te paparicava e dizia como seriam lindos os seus filhos com seus lábios carnudos e sorriso estampado na cara. Você, mesmo que não queira, vai ouvir falar sobre os atos daquele que dizia que ia morrer sem você, e vai conhecer, então, quem é (e sempre foi) a pessoa para quem você deu seu coração numa paixão juvenil e tola.
Sim, quem é, pois quando a pessoa esta com você afirmando te amar ela pinta um quadro cor de rosa sobre seu passado, sua forma de pensar e sua vida para que você olhe tal pintura e sorria com admiração para quem a fez. Você inocente e apaixonadinha vai acreditar nas palavras que o sujeito lhe diz e só o tempo, o dia a dia, e uma análise muito minuciosa do vácuo existente entre o que se afirma e a forma que se age é que vai abrir seus olhos.
Após isso, vem o tempo, o melhor amigo dos que sofrem, o melhor amigo dos que foram ludibriados e sentiram dor, vem a vida cheia de surpresas e você- que merece- logo se reergue e encontra um novo amor, e, nesse ínterim vai sabendo de fatos sobre seu “ex” que mostram como você foi enganado e, assim, fica sabendo quem realmente é aquele que um dia você chamou de “seu”.
Se vai bater um arrependimento forte e dolorido? Se você vai sentir vergonha dos atos daquele que jurava lhe amar, ou melhor, se você vai se maldizer com vergonha di se mesma por ter acreditado cegamente nele? Se vai doer fundo na alma um misto de raiva de si mesmo e desprezo? Claro que vai, mas tudo, absolutamente tudo passa. Vai passar.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 20 de janeiro de 2011.
Você tem dois momentos oportunos e ideais para conhecer a pessoa para a qual você vai dar amor, carinho, e toda espécie de bons sentimentos, a pessoa, enfim, com quem você pode casar.
O primeiro momento é antes mesmo de beijá-la, é antes de ocorrer o interesse mutuo ou o interesse dela por você, são naqueles momentos espontâneos em que você age despretensiosamente e ela também, não há flerte no ar entre vocês, este é um bom momento para analisar a conduta do futuro pretendente.
Cada um agindo sem a intenção de fazer “bonito” para ninguém, cada um sendo o que realmente é. Outro momento interessante, mas menos leve, ou melhor, bem pesado e inquinado da dor de experiências frustradas é o momento posterior a separação, aquele momento lamentável em que o príncipe não vira sapo, vira girino, um agitado, feio e desengonçado girino.
Se você tiver sorte não vai ter que ver quem realmente é aquele sujeito que cortava os melhores pedaços de carne para você, que te paparicava e dizia como seriam lindos os seus filhos com seus lábios carnudos e sorriso estampado na cara. Você, mesmo que não queira, vai ouvir falar sobre os atos daquele que dizia que ia morrer sem você, e vai conhecer, então, quem é (e sempre foi) a pessoa para quem você deu seu coração numa paixão juvenil e tola.
Sim, quem é, pois quando a pessoa esta com você afirmando te amar ela pinta um quadro cor de rosa sobre seu passado, sua forma de pensar e sua vida para que você olhe tal pintura e sorria com admiração para quem a fez. Você inocente e apaixonadinha vai acreditar nas palavras que o sujeito lhe diz e só o tempo, o dia a dia, e uma análise muito minuciosa do vácuo existente entre o que se afirma e a forma que se age é que vai abrir seus olhos.
Após isso, vem o tempo, o melhor amigo dos que sofrem, o melhor amigo dos que foram ludibriados e sentiram dor, vem a vida cheia de surpresas e você- que merece- logo se reergue e encontra um novo amor, e, nesse ínterim vai sabendo de fatos sobre seu “ex” que mostram como você foi enganado e, assim, fica sabendo quem realmente é aquele que um dia você chamou de “seu”.
Se vai bater um arrependimento forte e dolorido? Se você vai sentir vergonha dos atos daquele que jurava lhe amar, ou melhor, se você vai se maldizer com vergonha di se mesma por ter acreditado cegamente nele? Se vai doer fundo na alma um misto de raiva de si mesmo e desprezo? Claro que vai, mas tudo, absolutamente tudo passa. Vai passar.
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 20 de janeiro de 2011.
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