Sobre o verdadeiro pecado!

Sobre o verdadeiro pecado!
"O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida." Carl Sagan

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Gafes

Gafes
Poucas coisas são tão tragicômicas como as gafes, na verdade, mais trágicas do que cômicas. Quem as comete age sem intenção alguma, e quem as ouve quase sempre se machuca.
Certo é que quem comete uma gafe muito séria termina por se torturar, embora o magoado primeiramente seja quem a ouve, é o infeliz que disse o que não devia dizer que fica se odiando depois. Acontece, é a vida.
Que atire a primeira pedra quem nunca cometeu uma gafezinha verbal, sim, porque de regra é pela boca que pecamos, e é pela boca que cometemos enganos e erramos sem querer errar. E, claro é por ela que saem as gafes, os antigamente chamados de “balões”.
É, na verdade, sem pensar ou raciocinar que cometemos as gafes, do contrário elas não seriam chamadas assim, seriam apenas atos maldosos, mas não são, são erros pequenos de grande efeito, infelizmente.
Como se corrige uma gafe? Francamente, não sei, fato é que pedir desculpas é fundamental, cabe ao outro aceitá-las ou não, implorar perdão é que não dá, afinal, quem nunca cometeu uma gafe um dia vai cometer, e não queira apostar comigo porque você vai perder.
É nas gafes que homens inteligentes, cultos e bondosos se igualam aos ignorantes, fracos e maldosos: elas são cometidas num segundo de distração onde ninguém quer falar o que não deve, mas fala, mas faz, sem sentir, literalmente “sem sentir”. A gafe é democrática, todo mundo um dia cometerá uma ou já cometeu. Ah, eu avisei: sem apostas, ok?
Cláudia de Marchi
Passo Fundo, 10 de janeiro de 2011.

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